resenha

Uma Coroa de Espadas – Robert Jordan

13 dez 2021
Informações

Uma Coroa de Espadas

Robert Jordan

Intrínseca

série A Roda do Tempo #7

848 páginas | 2021

3.75

Design 4

História 3.5

14

Compre! Amazon

A Roda do Tempo gira, e Eras vêm e vão, deixando memórias que se transformam em lendas. As lendas desvanecem em mitos, e até o mito já está há muito esquecido quando a Era que o viu nascer retorna. O girar da Roda do Tempo não tem inícios nem fins.

No sétimo volume da série que consagrou Robert Jordan como o maior nome da fantasia desde J.R.R. Tolkien, Elayne, Aviendha e Mat estão cada vez mais perto do ter’angreal, que pode reverter a onda de calor que se alastra pelo mundo e restaurar o clima natural. Em meio à rede de tramas das Aes Sedai de Salidar, Egwene começa a reunir diferentes tipos de mulheres capazes de canalizar, algumas de origens surpreendentes. Já Rand prepara-se para enfrentar o Abandonado Sammael nas sombras de Shadar Logoth, onde uma entidade sedenta por sangue, Mashadar, está à espreita, pronta para dominar sua presa.

Em Uma Coroa de Espadas, Jordan constrói uma obra incomparável, com personagens complexos e uma trama repleta de intrigas e conspirações, que soluciona mistérios lançados pelo caminho enquanto abre novas portas, estas ainda mais instigantes e rumando ao encontro com o Tenebroso em Tarmon Gai’don, a Última Batalha.

Design

Eu já falei sobre o projeto gráfico de uma forma mais aprofundada na resenha de O Olho do Mundo, então você pode dar uma olhada lá para saber sobre.

Uma das coisas que valem ser comentadas aqui é a mudança do papel. Se você chegou aqui no futuro, desde 2020 o país anda numa merda econômica bem complicada e para tentar manter os livros dentro de uma faixa “acessível” de preço, a Intrínseca passou a usar um papel diferente do Pólen em alguns de seus livros.

Uma Coroa de Espadas foi impresso Ivory Slim, que é um papel amarelado como o Pólen mas com uma gramatura diferente. Isso faz com que o livro fique menos volumoso e um pouco mais leve, sem interferir muito na leitura, porque o papel não é “transparente”. Ou seja, você não percebe que o livro tem 848 páginas porque ele pode passar por metade disso.

Outro comentário é que a fonte é BEM PEQUENA. É compreensível para poder dar conta do volume massivo de páginas que o livro teria se fosse com uma fonte de tamanho maior. Se você comparar a mancha de Uma Coroa de Espadas com a de O Último Duelo, por exemplo, vai perceber como a diferença é gritante.

uma coroa de espadas - robert jordan

Uma última coisa é a quantidade de pequenos erros de revisão que passei ao longo da leitura. Preposições duplicadas que não foram retiradas, palavras que podem ser sinônimos e provavelmente foram esquecidas juntas durante a releitura. Pra um livro desse tamanho, a editora contar com somente uma revisora eu achei um pouco pesado para ela a responsabilidade de encontrar e marcar todos esses detalhes.


História

Antes de tudo, esse é o sétimo livro de uma série de quatorze. Se você está aqui é porque: 1. você já leu o livro e quer ver opiniões sobre; 2. você não leu mas quer ver spoiler. Ou seja, SPOILERS PARA TODO O LADO AQUI! FICA O AVISO!

Resolvi fazer um experimento para essa resenha diferente das outras da série. Afinal, Uma coroa de espadas tem 848 páginas de uma história densa, cheia de personagens e núcleos diferentes. A ideia foi escrever uma resenha incremental. Depois de ler alguns capítulos, ou quando trocar o ponto de vista, vou chegar aqui e atualizar minhas percepções do que está acontecendo.

Aliás, se você gosta da série Roda do Tempo sabe que existe um momento que as pessoas lá fora chamam de Slog. O slog seria uma grande “barriga”, ou um momento em que a história fica tão morosa que o pessoal quase desiste de acompanhar, ou desiste mesmo. Algumas pessoas dizem que o slog começa no livro 6 e dura até o 10.

OU SEJA, estamos completamente imersos no slog (se ele existir) por pelo menos mais três livros…

Eu acho que pra mim é bem possível que esse momento moroso aconteça. Um dos comentários que li no reddit sobre esse momento da história é que muitas pessoas sentiam o slog por conta da demora do lançamento dos livros na época. E infelizmente é exatamente o que acontece com os leitores no Brasil, porque os lançamentos da Intrínseca demoram para acontecer por aqui, como se o livro ainda estivesse em produção pelo autor.

O que não é verdade, porque a série já está completa lá fora. Na minha opinião baseada no instituto minhaOpinião é que até agora os livros não tiveram lá uma grande procura/aceitação pelo público. É sempre um calhamaço de fantasia que mistura política com um universo mágico complexo e nem todo mundo curte esse tipo de história. Então a editora acaba espaçando as publicações tanto pelo volume de trabalho de tradução quanto pelo custo de investimento e retorno nessa série.

Vamos torcer para que com o lançamento da Amazon Prime, mais pessoas se interessem pela série e que isso seja um estímulo para que os livros saiam mais “rápido”.

Então, já fazem três anos desde que li O Senhor do Caos que foi o maior livro até o momento, com 1072 páginas. E se você me perguntar se eu lembro alguma coisa minha resposta vai ser um simples e honesto: Não. Tive que ler minha resenha pra lembrar alguma coisa e com isso talvez tenha me ajudado a perceber que o slog provavelmente começou mesmo no livro 6 pra mim.


Prólogo e capítulos 1 a 7

Como alguém faz um prólogo de 60 páginas, gente?

Os sete primeiros capítulos são pelo PoV do Perrin, que normalmente é o ta’veren que eu sempre esqueço o nome… E se eu não lembrava ou tinha sentido o que poderia ser o slog, esses capítulos me ajudaram a saber. Perrin conta pra gente como está se sentindo após a batalha para libertar Rand, e ele é TODO herói reticente. Amigo, a gente já está no livro sete, já era hora de você parar de ser relutante e assumir o seu papel dentro do destino na Roda.

Sério, heróis relutantes tem seu charme, mas todos os ta’veren, não importa se é Rand, Mat ou Perrin, arrastam essa relutância e reticência em aceitar seus papéis ao nível do insuportável. É como se houvesse a necessidade de lembrar o leitor o tempo todo que eles não queriam estar ali, que estão fazendo porque são “forçados” pelo destino a assumir essas responsabilidades…

E meldelz, quão descritivo e ambiental podem ser sete capítulos?! Perrin descreve a sua percepção de como os diferentes grupos que participaram da guerra estão se sentindo. Como foi sofrido, como ele não queria estar ali, como ele sente falta da esposa, como o Rand precisa não ter enlouquecido, como os Aiel são estranhos, como ele não confia nas Aes Sedai…

Eu tinha esquecido como esse alto nível de desconfiança entre os personagens me cansava. Continua com aquela coisa de que ninguém conversa com ninguém. Às vezes eu tenho a sensação que muitos problemas da história se resolveriam se as pessoas sentassem e conversassem.

E também tinha me esquecido de quão sexista os personagens são, não só da parte dos homens, mas das mulheres também. Os homens são burros que precisam ser guiados, e as mulheres são manipuladoras e não podem ser confiáveis…

E tinha me esquecido como eu acho o comportamento dos Aiel estranho e me incomoda. Relendo Duna e vendo o filme que saiu esse ano, eu fico pensando o quanto o comportamento dos Aiel e dos Fremen é parecido.

É todo mundo subestimando todo mundo o tempo todo. É uma agressividade na fala e nas ações que, quando parte dos Aiel, nem é velada e parece totalmente gratuito.

Eu só queria que a história caminhasse, porque eu realmente quero saber dos Abandonados, do Tenebroso e da luta pra tentar derrotá-los… mas toda essa picuínha entre as Aes Sedai, as Sábias Aiel e agora os Asha’man do Rand é tão cansativa… Mas vamos em frente porque isso são só umas 150 páginas, ainda falta todo o resto.


Capítulos 8 a 12

Agora seguimos o ponto de vista de Egwene e das Aes Sedai rebeldes que estão à caminho de Tar Valon para destronar Elaida. Eu já não me lembrava que Egwene foi elevada a Amyrlin das rebeldes no último livro, mas com certeza foi por algum esquema oculto das azuis e de Siuan Sanche.

Do grupo original, Egwene foi a única que ficou sozinha com as Aes Sedai de Salidar e aqui é praticamente a mesma coisa do livro anterior: pessoal reclamando do calor, Aes Sedai sendo prepotentes e orgulhosas, e esquemas sobre esquemas sendo montados pelas ajahs, todo mundo querendo manipular todo mundo o tempo todo.

Cinco capítulos que eu não consegui ver nenhuma progressão direito da história além de saber que Egwene quer mesmo que Gawym (o irmão da Elayne) seja seu guardião e provavelmente futuro marido. Ela se encontrando com as Sábias no mundo dos sonhos pra ouvir as Aiel reclamarem das Aes Sedai. Tensão e agressividade de todos os lados de todas as mulheres

Conversando com uma amiga (oi Monica!) ela me lembrou que Cressida Cowell define as pessoas de Berk mais ou menos assim em Como treinar o seu dragão: “os homens são muito homens, e as mulheres são um tipo de homem também”.

E eu acho que essa é a MELHOR definição para os personagens do Robert Jordan, e talvez por isso eu tenha TANTA dificuldade de me conectar com as mulheres que ele escreve.

Bem, pelo menos um dos esquemas desses capítulos serviu pra gente descobrir onde estava Lan Mandragorian até agora. E também para saber que Moghedien escapou de Salidar e está à solta no mundo de novo, e com ódio de Nynaeve.

Já comecei a ler os seguinte, e já posso dizer que está CANSATIVO ouvir o ponto de vista da Aviendha e os ataques de agressividade de Nynaeve.


Tá, o planejamento inicial era muito bom, de ir incrementando a resenha com a progressão dos capítulos mas, pra variar, eu não segui minha própria programação. Acabei emendando um capítulo no outro, não porque a história ganhou ritmo, mas porque acabei não parando pra escrever.

O que significa que eu vou adaptar minha resenha e comentar dos núcleos/personagens e o que aconteceu com eles ao longo da história.


Perrin e Faile

Perrin reencontra Faile em Cairhien e eles continuam sendo o casal morde-assopra. Faile me irrita com os seus constantes ataques de ciúme sendo que, da forma como o autor está contando, Perrin não deu nenhum motivo real para que ela fosse tão controladora. Depois da Batalha, Perrin se desentende com Rand e é expulso de Cairhien. Nosso último contato com o personagem é dele Viajando para longe, e ele não aparece mais no livro.


Egwene

Depois do capítulo que ela dá a Lan a responsabilidade de encontrar e proteger Nynaeve em Ebou Dar também não vemos mais a jovem Amyrlin. Quero ver como Egwene vai se sair nessa confusão de ser a Aes Sedai mais jovem a virar a líder da Torre Branca e conseguir se livrar de toda a manipulação que as outras ficam tentado fazer o tempo todo.


Nynaeve, Lan, Elayne e Aviendha

Em O Senhor do Caos, as três foram enviadas para Ebou Dar para tentar encontrar uma forma de acabar com a onda de calor que está assolando o continente. Nynaeve e Elayne são recebidas pela rainha Tylin em seu palácio e passam a buscar por um ter’angreal chamado Tigela dos Ventos.

Um dos problemas que eu sempre tenho com os livros do Jordan é que eu nunca sei se deixei passar alguma informação ao longo das páginas, ou se ele realmente tem toda uma história que só ele e os personagens sabem. Porque eu simplesmente não me lembro COMO elas descobriram aonde estava o dispositivo que precisavam encontrar.

Sim, elas foram conversar com o Povo do Mar para pedir ajuda mas é tanta intriga que eu provavelmente acabei me perdendo nas informações.

Nynaeve e Elayne também acabam pedindo desculpas para Mat, de um jeito meio torto, por serem orgulhosas e tratarem ele o tempo todo mal. E por não terem reconhecido como ele foi importante no resgate em Tear. Mas estamos falando de Robert Jordan então esse relacionamento vai continuar não sendo uma amizade lá muito saudável, independente de ter ou não perdão relacionado.

E para quem estava torcendo por algum desenvolvimento no personagem de Nynaeve, finalmente ela consegue canalizar sem a necessidade de estar puta da vida. Depois de sete livros de enrolação, reatividade, agressividade gratuita, talvez Nynaeve tenha a possibilidade de voltar a ser uma personagem interessante.

Outra coisa importante é que Lan encontra Nynaeve e eles se casam. Acho que de todos os casais, esses dois foram os únicos que meio que tiveram uma construção mais coerente de relacionamento, mas eu ainda acho que Lan é um personagem muito interessante que não é aproveitado direito na história.

Além de encontrar a Tigela dos Ventos, Nynaeve e Elayne também encontram em Ebou Dar um círculo de mulheres que conseguem canalizar. Todas foram “expulsas” de Tar Valon por não conseguir passar nas provas para se tornarem Aes Sedai, mas todas são consideradas Bravias. Nesse momento em que a Torre Branca está partida, com as rebeldes de Egwene se voltando contra as Aes Sedai de Elaida, o grupo de Salidar precisa de todo o apoio que puderem de mulheres que possam canalizar.

Esse momento da história é um pouco confuso porque as mulheres da Confraria acham que estão escondidas das Aes Sedai, mas na verdade a Torre sabe da existência delas. Rola um momento de surpresa pela idade das mulheres Bravias; aparentemente nenhuma Aes Sedai atual chegou à idade que as mulheres de Ebou Dar têm hoje.

No fim, com a Tigela dos Ventos, o grupo se retira para tentar entender seu funcionamento e acabar com a onda de calor. Ou seja, o plot do verão infinito ainda vai ficar pra ser resolvido no próximo livro!


Mat

Por incrível que pareça, Mat está se tornando um personagem cada vez mais interessante. Com o lance de ele ter recuperado a memória de todas as suas encarnações, e ter o poder da sorte, e ter os dados mentais que o informam de um perigo próximo, Mat ganhou pontos de carisma comigo.

Mas ainda assim, ele é um dos personagens mais machistas da série.

Mat foi enviado por Rand no livro anterior para proteger Elayne e levá-la de volta para Caemlyn para ela assumir o Trono do Leão, já que todo mundo acha que sua mãe morreu.

Só que além de ser ludibriado o tempo todo pelas mulheres, que não querem que ele saiba que estão procurando a Tigela, elas não querem ele por perto, ponto final. <suspiro>

Então ele e seus homens do Braço Vermelho estão “enrolando” em Ebou Dar, tentando convencer Nynaeve e Elayne a voltarem com eles.

Pra mim o mais complexo dos capítulos do Mat foi a relação dele com a rainha Tylin. Mat é estuprado pela rainha e sua única preocupação e incômodo não foi de ser usado e forçado a transar com ela, mas por não ter sido ele que tomou a iniciativa (espero que não do estupro…). Por ser um homem de Dois Rios, uma mulher ter a iniciativa de se interessar e falar com um homem não é apropriado. 🙄

E tudo isso é tão “errado” e “bizarro” num nível que eu nem sei como comentar.

De qualquer forma, para recuperar a Tigela dos Ventos, Mat se junta aos seus homens, Nynaeve e Elayne, e também às Bravias de Ebou Dar. No local onde se encontra o artefato acabam encontrando mulheres da Ajah Negra e um ser misterioso que não é afetado pelo Poder Único e nem por armas e espadas. Somente o pingente em forma de raposa que Mat carrega no pescoço causa algum tipo de machucado ao ser.

Depois, Brigitte, a guardiã de Elayne, conta para Mat que essa criatura é um gholam, e que ele foi criado para destruir Aes Sedai. Usando sua sorte e seu “poder” ta’veren, Mat convence as mulheres capazes de canalizar a fugirem de Ebou Dar para não serem encontradas novamente pelo gholam.

O gancho do PoV de Mat fica pela invasão dos Seanchan em Ebou Dar e por uma parede de tijolos que soterra o protagonista, deixando a dúvida se sua sorte o abandonou e ele finalmente pereceu.


Os Seanchan. Morgase e os Mantos Brancos

Se você não lembra, Morgase é a rainha de Caemlyn e mãe de Elayne, Gawyn e Galad. Ela fugiu da sua cidade que foi tomada por um dos abandonados (não lembro qual deles), e agora está na mão dos Mantos Brancos, numa daquelas jogadas de que você não sabe muito bem quem está usando quem, e quem é o melhor manipulador.

Um de seus filhos, Galad, faz parte dos Mantos Brancos, o que faz com que eu não goste muito do personagem. Ela está tentando entrar em contato com ele para de alguma forma deixar claro que ainda está viva.

Já os seanchan apareceram no segundo livro, se não me engano, e foram expulsos de Falme durante uma batalha de Rand e depois que Mat soou a Trombeta de Valere (espero não estar misturando/inventando informação 😅). Eles foram os responsáveis por escravizar Nynaeve, Egwene e Elayne, tornando-as damane através da conexão dos a’dam. Mas desde esse livro estavam meio sumidos.

De qualquer forma, os seanchan estão voltando, mais fortes, com damanes, e com a intensão de tomar o continente. A invasão começa pela cidade onde Morgase é mantida prisioneira, e acontece uma batalha ferrenha entre os Mantos Brancos e os seanchan.

Provavelmente essa força invasora deve se tornar um problema sério para Rand e companhia nos próximos livros, já que eles tem uma força bélica extremamente potente e ainda o poder das damane escravizadas para ser usado.


Rand e Min

Fechando essa resenha GIGANTE, o núcleo que pra mim é o mais confuso de todos. Pode ser um problema meu de conseguir guardar todos os meandros da história e de cada um dos personagens, mas na minha opinião, Rand é o que tem mais momentos AHA de toda a série.

Muitas das decisões que ele toma estão realmente só na cabeça dele, e o leitor meio que é apresentado aos “planos” de uma forma tão superficial que quando tudo é colocado em ação eu sempre tenho a sensação de “de onde veio tudo isso?”.

Rand foi resgatado do sequestro que sofreu pelas Aes Sedai de Elaida. Min está com ele agora, porque aceitou que tá tudo bem ser uma das mulheres do harém que ele parece estar relutante em construir. Sério, Elayne, Aviendha e Min estão confortáveis demais em dividir Rand sem nem ao menos perguntar se ele realmente quer isso.

De qualquer forma, fora toda a conversa mental com Lewis Therin, ele tem que lidar com o stress pós traumático do sequestro, com traição dos nobres das grandes capitais, com as Donzelas Aiel, com as Sábias, com as Aes Sedai, e com os Asha’man, homens que agora estão sendo treinados a canalizar Saidin. Fora se preparar para atacar mais um abandonado, o Sammael.

Minha maior dificuldade com os capítulos de Rand é que eles foram pulverizados ao longo do livro, então talvez algumas conexões tanto nessa história quanto dos livros anteriores talvez ficaram confusas ou difíceis de juntar.

Ele fica Viajando de Cairhien e Caemlyn. Aí se mete num acampamento de nobres que são contra ele e estão cercando Cairhien. É atacado por Padan Fain com uma adaga de Shadar Logoth. Fica ferrado e fora de combate por um tempo.

Aí do nada ele tá bom, pega os Asha’man, e vai atacar Sammael em outro reino com um exército! E esse é um dos finais mais corridos que eu já vi. Tudo bem que parece bem descrito, tem as lutas de pirotecnias usando canalização, o Rand vai parar em Shadar Logoth e a gente “acha” que ele conseguiu matar Sammael.

Mas assim, pra mim foi confuso toda essa construção do clímax do livro. Pelo menos a gente descobre de onde vem o título Uma Coroa de Espadas.


Muito bem! Mais um para a contagem! Agora é esperar se a série da Amazon Prime realmente vai alavancar o interesse das pessoas nos livros pra estimular o lançamento dos próximos com menos tempo de espera. Intrínseca, não nos deixe decepcionados, por favor! 🙏


Outros livros da série

  • o olho do mundo - robert jordan
  • a grande caçada - robert jordan
  • o dragão renascido - robert jordan
  • a ascensão da sombra - robert jordan
  • as chamas do paraíso - robert jordan
  • o senhor do caos - robert jordan

Até a próxima! o/

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4 Comentários

  • Responder Rafael Ferraz Fernandes 21 nov 2023 at 14:31

    Cara, eu to lendo os livros agora depois que vi a primeira temporada no Prime e vim procurar uma resenha justamente pra saber se eu era o unico sofrendo desesperadamente nesse livro hahahaahah to na metade dele e até agora é o único que esta me fazendo ter vontade de parar a série (que to lendo toda na sequencia sem nenhum livro no intervalo) e ir ler outras coisas por um tempo…ta mais chato que ficar preso numa sala com a Ninaeve

    • Responder Samara Maia Mattos 27 dez 2023 at 21:48

      Oi Rafael, eu confesso que estou torcendo para que o “slog” termine logo e a história passe a ser a maravilha que os booktubers lá de fora tanto falam. Talvez você esteja sofrendo ainda mais porque decidiu ler direto… 😅

  • Responder Carol Lib 11 jan 2022 at 22:54

    Estou na mesma: resistindo bravamente ao slog… sei lá até quando

    • Responder Samara Maia Mattos 16 jan 2022 at 16:39

      Eu espero que o próximo livro seja o último do slog. Não é que o livro inteiro seja chato, mas os momentos em que as coisas realmente se movimentam acabam perdendo o peso em relação a 500 páginas de quase nada, né?

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