Vi essa “TAG” no canal do Geek Freak, minha fonte involuntária de conteúdo pro blog.
A ideia é pensar em livros que foram legais de ler, mas que não valem o esforço e a dedicação de pegar e passar novamente pela história.
Achei que ia ser meio difícil de conseguir escolher livros para preencher a “TAG”, então fui navegar pela minha aba de lidos do Skoob, e me surpreendi em encontrar 15 livros que eu não leria de novo. Uma vez foi o suficiente e fiquei felizinha com essa única leitura.
Vou considerar aqui livros stand alones e séries como uma “mesma coisa”. E esse post é uma oportunidade de desencavar um monte de foto velha também!
Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien
Vamos começar causando porque sim, eu li a trilogia uma vez antes de ver os filmes no cinema, e não, eu não tenho muita vontade de reler. Sim os livros são icônicos e muito relevantes para o valor e o amor que eu dou pra fantasia hoje. MAS! Eu tenho a lembrança extremamente forte de quão lenta e descritiva foi a jornada de Frodo e companhia. E hoje, sabendo que não tem participação feminina relevante, a não ser a Eowyn mas ainda assim, eu não tenho muita paciência pra voltar à Terra Média.
trilogia A Busca do Graal – Bernard Cornwell
Eu conheci Bernad Cornwell quando li O Rei do Inverno, mas os livros seguintes eram muito caros e acabou que só fui ler alguma outra coisa do autor quando ganhei a trilogia do Graal. E a história do arqueiro inglês é muito envolvente, acompanhar a jornada do personagem, as descrições impressionantes das batalhas, que é um dos forte do Cornwell. Mas é isso. Foi legal de ler, mas tenho um pouco de preguiça em passar por todas as lutas e sofrimentos de novo.
saga Outlander – Diana Gabaldon
LEIA A RESENHA – Falei recentemente da saga Outlander no post de séries que não pretendo continuar, e ela volta aqui porque eu não releria o primeiro livro. Como eu comentei no outro post, é um tipo de romance histórico que não gostei tanto, apesar de ter gostado da história, se é que isso faz sentido (não, Samara, você não costuma fazer sentido). Mas é também uma saga familiar e eu tenho um pouco de preguiça desse tema também… Ou seja, sem continuação ou releitura pra Outlander por aqui.
A Hospedeira – Stephenie Meyer
Eu reli Crepúsculo e achei uma experiência divertida, mas não teria vontade de reler a história da extraterrestre que divide o corpo com a humana e o quadrado romântico que acaba surgindo nessa loucura. Foi interessante ver Stephenie Meyer experimentando outro tema fora dos vampiros, mas foi o suficiente uma vez só.
série O Diário da Princesa – Meg Cabot
Essa foi uma pequena febre pra mim quando acompanhava. Eu ficava de olho nas livrarias pra ver se a Galera já tinha lançado o livro mais recente pra poder comprar. Mas é engraçado que eu não consigo me lembrar de praticamente nada a história da Mia a não ser uma sensação de enfado das decisões erradas que ela tomava ao longo do caminho. Acho que fez parte da minha redescoberta dos livros nos meus 25+, mas tá bom. Nem fui atrás do último livro que saiu recentemente…
série House of Night – P.C. Cast
Ah, House of Night!, a série da Mardita! Gente, era muito livro com substantivos femininos na capa, não era? Doze livros de colégio de vampiros misturados com bruxaria. Era muito viajante! Mas era divertido. Eu tenho a série completa aqui em casa, mas o último que eu li foi o nono. Não pretendo reler os anteriores, mas com certeza vou finalizar os três que faltam só pra ter a sensação de dever cumprido.
trilogia Jogos Vorazes – Suzanne Collins
LEIA A RESENHA – Eu não consigo gostar de Katniss. Acho que é uma justificativa mais do que suficiente pra simplesmente ter achado a primeira e única leitura de bom tamanho. Não gostei do final, toda a condução da história tem um ar de conformismo derrotista e eu fiquei bem mal quando terminei A Esperança.
A Culpa é das Estrelas – John Green
LEIA A RESENHA – Meu primeiro sicklit. E ele meio que serviu pra me mostrar que eu não gosto do “gênero”. Ler sobre gente doente e que muito provavelmente vai morrer não é uma coisa que me deixa super empolgada. Além disso, o livro é cheio de “frases feitas” e otimistas/positivas que, pensando nisso anos depois, é meio brega. Eu gosto do estilo de escrita do John Green, só não acho que sou uma leitora pros livros dele.
A Saga do Tigre – Colleen Houck
LEIA AS RESENHAS [#0.5] [#1] [#2] [#3] [#4] – Aqui o “problema” é a protagonista. Ela entra no time das meio chatinhas que andaram aparecendo uma época aí. E tem o lance do triângulo amoroso também… Apesar de ter curtido muito a Colleen Houck criar uma história baseada em mitologia hindu e de curtir o ritmo que ela cria, Kelsey é difícil de engolir. Comprei o último livro recentemente e, assim como na série House of NIght, pretendo só ler esse pra fechar a série.
A Saga do Mago – Raymond E. Feist
LEIA AS RESENHAS [#1] [#2] [#3] – Acho que o problema aqui foi mais uma vez a falta de personagens femininos que fizessem realmente parte do núcleo principal da história. A jornada de Pug (é, eu sei) é interessante de acompanhar, mas o primeiro livro é o mais legal (que eu me lembre). Ainda tenho o último pra terminar, mas vai ser no esquema de “vou com o que eu me lembro”.
trilogia Silo – Hugh Howey
LEIA AS RESENHAS [#1] [#2] [#3] – Eu tenho uma pequena ressalva aqui, eu releria Silo porque eu tenho a lembrança de ser um livro 5 estrelas. Mas eu não gostei muito da evolução da história da distopia. Não sei se a distância do lançamento dos livros atrapalhou minha lembrança, mas não foi uma jornada que eu tenha chegado ao final satisfeita com a dedicação que eu dei aos livros, sabe?
série Red Rising – Pierce Brown
LEIA A RESENHA – Então, essa série foi estranha, porque ela era “ruim”, mas eu não conseguia largar. Sempre ficava com aquela expectativa de “agora vai!”, “vai melhorar agora!”… E eu meio que só me frustrava. Darrow me frustou BASTANTE ao longo da história. Demorei pra pegar as continuações e isso pode ter atrapalhado a experiência como um todo. Mas li até o final, fiquei meio “é, méh”, e ao mesmo tempo com preguiça de reler pra poder unificar a história na minha cabeça.
série As Provações de Apolo – Rick Riordan
LEIA AS RESENHAS [#1] [#2] [#3] [#4] [#5] – Terminei recentemente a série do Apolo e consegui ficar com um quentinho no coração porque um personagem odioso conseguiu ter sua jornada de redenção ao longo dos cinco livros. Mas ainda assim, eu não tenho nenhuma vontade de revisitar a história de Lester/Apolo, principalmente porque algum personagens do elenco de apoio eu não gostei tanto (entenda aqui: não teve Percy Jackson o suficiente na história 😅).
trilogia Comando Sul – Jeff Vandermeer
LEIA AS RESENHAS [#1] [#2] [#3] – A trilogia Comando Sul definitivamente foi uma viagem de “dorgas” pesadas. Aniquilação foi um dos livros mais bizarros que eu li, tanto por ser angustiante e opressivo, quanto estranho e confuso. Os livros seguintes também são interessantes, mas todos eles tem suas esquisitices que pra mim só precisaram funcionar uma vez pra me deixar desconfortável. E o final perturbador não precisa ser revisitado, ele está impresso pra sempre no meu cérebro.
série Legado Lorien – Pittacus Lore
LEIA A RESENHA – Essa foi uma série YA que eu curti muito ler, inclusive emendei um no outro até terminar os sete livros. Foi divertido, a aventura foi contagiante, mas lembrar dela meio que me faz ficar com aquela sensação de que “tou de boas” em não precisar reler. Acho que não foi tão marcante assim que você fica com vontade de revisitar os personagens, sabe? A primeira vez foi o suficiente pra acompanhar a história e ficar satisfeito com o dever cumprido.
E essas são minhas 15 escolhas pra completar essa TAG! Quais livros você curtiu mas não pretende reler?
Até a próxima! o/
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