devorados

Devorei em: outubro!

29 dez 2017

Outubro foi um mês bastante cheio! Consegui a façanha e terminar 8 livros no mês inteiro, mas provavelmente devo ter arrastado algum livro que comecei em setembro pra cá.

Na foto ficou faltando colocar o Kindle para representar os dois e-books que entraram na lista, mas né, acreditem que foram lidos. :) Uma coisa que eu percebo também é que sempre que pego um e-books para ler parece que eu leio mais rápido. Isso não me faz desistir dos livros físicos, mas é uma coisa a ser notada na diferença entre as duas mídias.

Vem descobrir o que eu achei dos livros que devorei em outubro! o/

devorados outubro 2017

Então eu me rendi ao e-book e ao Stephen King. Já fazia ANOS que eu queria começar a ler o autor, fora da série A Torre Negra (que eu ainda nem terminei) por isso resolvi começar do começo. Carrie foi o primeiro livro lançado pelo King, e eu achei ótimo! A forma como é contado, com interferências “oficiais” de entrevistas e recortes de jornais com os sobreviventes do massacre na cidade da Carrie, é muito envolvente e o livro não é tão aterrorizante quanto eu imaginei. O que deixa a gente incomodado é a forma como os personagens veem, tratam e se relacionam com a Carrie. Se você nunca leu nada do King, realmente é uma boa porta de entrada para o universo do rei do terror.

LEIA A RESENHA – Por trás de seus olhos, definitivamente, foi um dos livros mais surpreendentes de 2017. Apesar de conhecer Sarah Pinborough de sua releitura dos contos de fada, seu novo livro foi MUITO MELHOR do que qualquer pouca expectativa que eu tinha quando comecei a ler. Cheio de reviravoltas, segredos, narradores desonestos, e explosões de cabeça, juro que vale muito se você curte um bom thriller e todas as qualidades (?) que comentei.

Que porrada, que porrada MARAVILHOSA! <3 O livro da Mindy McGinnis foi tão pesado e forte quando li que fiquei remoendo por algum tempo. Esse livro foi meio que um mini-hype quando foi lançado lá fora, e vi várias pessoas comentando como a história é impactante. Valeu o dindin que investi no e-book. Valeu todo o tempo que dediquei à leitura. Esse é um daqueles livros que merece ser relido assim que você termina, porque você precisa ser impactado por ele mais uma vez.

É por livros como esse que eu costumo me manter um pouco afastada dos contemporâneos que não são hots e dos considerados chicklits. A melhor coisa (…) foi uma decepção, desde a construção dos personagens, até o desenvolvimento da história propriamente dita. Além disso, a forma como os autores decidem desenvolver um assunto extremamente sensível é tão desastrada e frustrante que só me fez sentir um certo arrependimento de ter escolhido esse livro pra ler. O incômodo foi tão grande que nem consegui escrever a resenha ainda.

LEIA A RESENHA – Mais um livro de Lauren Blakely e sua capacidade muito interessante de escrever um livro inteiro pelo PoV do carinha. É divertido e bastante hot, mas acabou que na minha resenha gerou parágrafos inteiros só de auto-avaliação sobre feminismo, representatividade, e outros assuntos importantes que me acompanharam ao longo do ano. Viu, hot também pode ser motivador de pensamentos profundos. XD

Ah, Sarah Andersen, descrevendo vários aspectos da minha vida de introspectiva antissocial em suas tirinhas maravilhosas. Se algum dia ela vier ao Brasil, vou ter que ir atrás dessa mulher pedir autógrafos, porque é impressionante a capacidade dela representar situações que são tão marcantes e normais na minha rotina. Se você não conhece, vale a pena ler os dois volumes que a Seguinte já lançou por aqui. <3

Poxa… Lisa Kleypas me decepcionou um pouco com o relacionamento possessivo e abusivo entre Merripen e Win. Não me lembro de ter ficado incomodada com os outros casais dos livros que já li (essa foi uma daquelas séries que eu comecei de trás pra frente) e espero que os volumes 1 e 3 sejam melhores do que esse. Sempre fico meio triste quando não gosto de um romance de época. Esse gênero virou um queridinho pra mim, e não curtir uma história é como se eu estivesse traindo essa preferência.

Esse é um dos livros que eu deveria ter feito uma resenha, mas né, não fiz. Acho que o mais interessante aqui é ver a morte desmistificada e tratada como mais uma das etapas da vida. Várias facetas da “indústria” da morte americanas são mostradas e explicadas por Caitlin Doughty, que trabalha como uma agente funerária. Eu não sei bem como as coisas que ela fala ao longo dos capítulos se aplicariam ao “negócio da morte” aqui no Brasil, mas o mais importante é acompanhar como sua visão sobre o relacionamento que temos com a morte vai amadurecendo e se fortalecendo. Ela fala sobre a evolução da forma como tratamos nossos mortos, sobre como nos afastamos desse momento de “perda”, como aprendemos a “higienizar” toda a questão do corpo que fica quando a pessoa que o habitava se vai. Em praticamente nenhum momento ela entra no mérito religioso da coisa, porque o importante mesmo é como lidamos com o fato que temos que nos desfazer de um ente querido. É um livro importante, mas ao mesmo tempo forte e doloroso, principalmente quando ela fala sobre os corpos de bebês. Recomendo se você tiver “estômago” e se quiser uma visão mais racional e “mercadológica” sobre a morte.


Nos vemos no post de novembro. ^.~

Até a próxima! o/

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