Essa TAG eu vi no canal da Merphy Napier, uma das booktubers que eu mais gosto de acompanhar. Se você quiser saber eu curto o Daniel Greene e a Cindy Pham também.
A ideia dessa TAG é responder algumas perguntas sobre as minhas preferências sobre livros, histórias, personagens em geral, quando vou escolher uma leitura.
Fiz uma tradução “daquele jeito”, porque as questões estavam originalmente em inglês, então estou torcendo para que não fique muito estranho.
Vamos lá?
Qual é sua perspectiva favorita?
Aqui estamos falando de 1ª, 2ª (é tem livros em segunda, tipo A Quinta Estação da N.K. Jemisin) ou 3ª pessoa. Eu acho que tenho uma preferência pela terceira pessoa. Eu gosto de ser guiada por um narrador onisciente que sabe pra onde a história está indo.
Mas, dependendo do tipo de história, acho que o ideal é quando a narração é em primeira pessoa. Quando você está lendo um thriller, por exemplo, e seu protagonista é um personagem não-confiável, a história ganha incrivelmente quando ele narra em primeira pessoa. Porque você nunca vai saber se pode ou não confiar na experiência e nas informações que o personagem está te passando.
Resumindo: prefiro terceira pessoa, mas aceito primeira em alguns contextos.
Que formato é o seu favorito (brochura, capa dura, pocket, e-book, audiobook)?
Por incrível que pareça, essa é fácil: brochura ainda é meu formato favorito. Estou começando a adotar o e-book, mais por uma questão de utilização mais consciente do espaço do que por uma preferência.
Sim, eu tenho um grande amor por projetos em capa dura, mas o problema é que o livro é lindo, mas não costuma ser muito amigável para ser manuseado. Eu tenho um pouco de terror de quebrar a espinha do livro, e eles costumam ser mais pesados do que um brochura.
Obviamente vou apreciar ter livros capa dura, mas se for pra escolher um mesmo título entre ela e a brochura, provavelmente iria no segundo.
Você prefere um livro focado nos personagens ou na trama?
Essa eu acho difícil, porque se um livro é focado demais nos personagens e na sua evolução eu sinto falta da construção do mundinho e da história.
Mas se ele é totalmente voltado pro desenvolvimento da história mas não aprofunda os personagens eu sinto que fica faltando substância pra narrativa.
Obviamente que eu estou pensando em livros de gêneros mais “robustos” tipo fantasia e scifi. Porque eu não preciso muito de mundinho quando leio um romance contemporâneo.
Mas pensando nos meus gêneros favoritos eu acho que gosto de um equilíbrio entre personagens e tramas pra ficar confortável e satisfeita com a leitura.
Você se importa com a prosa?
Eu gosto mais quando o livro tem um estilo mais contemporâneo e informal. Quando a prosa é muito florida ou rebuscada me cansa mais a leitura porque tenho que “alinhar” meu cérebro e demoro um pouco para acostumar.
Quão introspectivos você prefere que os personagens sejam?
Olha, vai depender muito do tipo do personagem, porque tem uns que você não quer muito estar na cabeça dele porque não é nenhum pouco agradável.
Também depende bastante do tipo de história que está sendo contada. Se for uma fantasia e o protagonista fica ali remoendo demais não vai funcionar muito.
Então sim, podem ser introspectivos, mas com parcimônia.
Como você gosta dos relacionamentos?
Se estivermos falando dos relacionamentos românticos eu definitivamente não curto instalove e triângulos amorosos. São dois tropes que já foram extremamente abusados e não é nem um pouco agradável esbarrar em histórias que usam hoje em dia.
Eu gosto bastante quando é aquele romance banho maria, que fica ali cozinhando o relacionamento dos personagens e você realmente acompanha o surgimento da paixão e tal. E curto também um haters to lovers quando é bem feito.
Você gosta de muita descrição?
Definitivamente não. Senhor dos Anéis é altamente cansativo e passivo de abandono pelo volume de descrições que o Tolkien faz.
Eu gosto do mínimo necessário pra você conseguir entender o contexto da situação e seguir em frente.
Você prefere standalones ou séries?
Acho que tenho uma tendência a gostar de séries, porque fantasia costuma “pedir” uma evolução em vários livros, e né, fantasia é meu gênero favorito.
Melhor, eu acho que tem a ver com o gênero do livro. Se for um romance contemporâneo, standalone é o ideal. Mas fantasia, scifi e thriller/policial eu já curto investir numa leitura de série.
Pensando mais um pouco, eu acho legal aqueles romances que são séries standalones, sabe? Quando a autora está contando a história de uma família gigante, e cada pessoa da família é um livro diferente, e não necessariamente você precisa ler numa ordem ou até mesmo todos os livros pra entender o que você pegou naquela hora.
Um PoV ou múltiplo PoV?
Particularmente, se o livro é em 1ª pessoa, eu prefiro quando é só um PoV, porque a chance do autor não conseguir diferenciar o tom de voz de diversos personagens é grande.
Agora, se for em 3ª pessoa eu não tenho preferência. Costumo curtir qualquer uma das opções.
Você prefere um começo, um meio ou um final sólido/consistente?
Vish, essa é difícil!
Mas acho que pra eu considerar manter uma leitura, o começo tem que ser o mais envolvente e sólido possível. É aqui que o autor vai me conquistar pra eu ir até o fim da leitura.
Se só o final for sólido, eu provavelmente vou ter me arrastado pela leitura e vou ficar frustrada com a jornada. E só o meio ser bom também é bem frustrante, porque você pode ver o potencial que a leitura poderia se tornar, mas não alcança.
Você já parou pra pensar nas suas preferências? O que tem de diferente do que eu acho legal nas leituras?
Até a próxima!
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