O Mar de Monstros
Intríseca
série Percy Jackson e os Olimpianos #2
304 páginas | 2014
Nessa segunda aventura da série Percy Jackson e os olimpianos, Percy e seus amigos estão em busca do Velocino de Ouro, único artefato mágico capaz de proteger da destruição seu lugar predileto e, até então, o mais seguro do mundo: o Acampamento Meio-Sangue.
Com o envenenamento da árvore de Thalia por um inimigo misterioso, as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento estão ameaçadas, e é preciso buscar o antídoto. As coordenadas da missão -30-31-75-12 – são uma referência ao Triângulo das Bermudas, no temido Mar de Monstros.
Uma jornada que colocará à prova a herança de nossos heróis – quando Percy irá questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.
História
E estamos de volta ao meu projeto de releitura de Percy Jackson! Em março eu li O Ladrão de Raios e a ideia é ler um livro da série por mês, então abril foi O Mar de Monstros.
Percy continua tentando sobreviver ao ano escolar e, surpreendentemente, o 7º ano não está sendo tão ruim quanto ele imaginava. Tudo bem que ele só tem Tyson como amigo na escola, mas é melhor isso do que um monte de professores-monstros te perseguindo o tempo todo.
Mas Percy começa a sonhar com Grover e ele está em perigo, e sua mãe dá a entender que as coisas não estão bem no acampamento meio-sangue e não quer que ele volte pra lá nas férias de verão.
Como no mundo dos semideuses coisa ruim vem de monte e de uma vez, no último dia de aula tudo dá errado e Percy se vê fugindo da escola com Tyson e Annabeth, que está tentando ir pro acampamento.
No caminho Percy descobre que Tyson é um ciclope e que ninguém confia nesses monstros; que alguém envenenou a árvore de Thalia e as defesas do acampamento estão diminuindo; que Quíron foi demitido de sua função de “professor” dos semideuses; e pra coroar tudo, que Tyson é seu irmão por parte de Poseidon!
Ótimas formas de começar o verão, não é mesmo?!
Daqui em diante é o que a gente já espera das histórias de Rick Riordan: ação ininterrupta e que deixa você até sem fôlego acompanhando todas as coisas que acontecem ao longo do livro.
O trio que acompanhamos dessa vez é Percy, Annabeth e Tyson. Eles não estão seguindo necessariamente uma missão enviada pelo oráculo, mas um “chamado para aventura” que Hermes (o pai de Luke) dá para eles. Mas ao mesmo tempo, Clarissa é a semideusa que recebe a missão oficial de salvar o acampamento.
Uma coisa que achei interessante aqui foi uma tentativa de “melhorar a imagem” da Clarissa na história. A gente vê que a menina não tem culpa de ter Ares como pai, e que tudo que ela faz é para tentar conseguir agradá-lo. Nada muito fora do normal, mas o problema é ela ser a pessoa insuportável que acaba se tornando.
Outro ponto legal é quando, já no Mar de Monstros, Annabeth e Percy chegam no spa de C.C. De certa forma, Rick Riordan faz um leve questionamento sobre autoimagem e auto-aceitação que eu achei legal estar num livro pra jovens adolescente.
– Agora, Percy – repreendeu C.C. – A parte mais difícil do processo de transformação é abrir mão do controle. Você tem que decidir: quer confiar no seu julgamento sobre o que você deve ser ou no meu julgamento? p.183
Acho interessante ele tocar em um assunto que provavelmente vai começar a fazer parte (ou já faz) das inseguranças das crianças. A cobrança com a apresentação, imagem e a estética.
De resto, muito divertido acompanhar a jornada como sempre, ver as lutas e angústias dos nossos heróis, a evolução da amizade de Percy e Annabeth (é tão bonito ver a confiança e a segurança que eles estão construindo), e, obviamente, o gancho para o próximo livro e a contínua preparação do exército de Cronos para seu retorno.
Continuo muito feliz com a minha decisão! Está valendo cada minuto e páginas lidas.
Até a próxima! o/
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