Filha das Trevas
Plataforma21
série Saga da Conquistadora #1
472 páginas | 2017
Lada Dragwlya e o irmão mais novo, Radu, foram arrancados de seu lar em Valáquia e abandonados pelo pai – o famigerado Vlad Dracul – para crescer na corte otomana. Desde então, Lada aprendeu que a chave para a sobrevivência é não seguir as regras. E, com uma espada invisível ameaçando os irmãos a cada passo, eles são obrigados a agir como peças de um jogo: a mesma linhagem que os torna nobres também os torna alvo.
Lada despreza os otomanos. Em silêncio, planeja o retorno a Valáquia para reclamar aquilo que é seu. Radu, por outro lado, quer apenas se sentir seguro, seja onde for. E quando eles conhecem Mehmed, o audacioso e solitário filho do sultão, Radu acredita ter encontrado uma amizade verdadeira – e Lada vislumbra alguém que, por fim, parece merecedor de sua devoção.
Mas Mehmed é herdeiro do mesmo império contra o qual Lada jurou vingança – e que Radu tomou como lar. Juntos, Lada, Radu e Mehmed formam um tóxico e inebriante triângulo que tensiona ao limite os laços do amor e da lealdade.
História
Tá.
Eu preciso definitivamente me afastar de alguns livros / gênero. Porque eu não estou funcionando pra ler YA há algum tempo.
E isso é ruim, porque eu venho aqui, falo um monte do quanto a minha experiência com a leitura foi ruim, ou não deu certo, ou não me interessou, e na verdade, a culpa é minha de insistir em um gênero que está me avisando que não vai dar.
Mas na verdade, se analisar de 2018 pra cá, não funcionaram comigo séries hype de YA. Seleção, Trilogia Grisha, Legend, e agora Filha das Trevas. E por conta disso eu ando assumindo que eu não sirvo mais pra ler o gênero. Talvez minhas escolhas que não estejam sendo muito felizes.
Bem…
Cheguei em 58% do livro e tá bom. O estilo de Kiersten White é bom de ler mas só isso não é o suficiente para me fazer continuar.
Porque eu simplesmente não me importo.
Não me importo com a Lada, que é uma personagem extremamente antipática, egoísta e agressiva. Um mistura explosiva de vingança e angústia adolescente que eu não consigo lidar. 🙄 Era pra ela ser anti-heroína, mas eu não consigo enxergar nada que não faça dela só uma provável vilã.
(…) Mehmed esquecendo que ela existia. Todo mundo esquecendo que ela existia. Lada continuando a existir em um mundo que não dava a mínima para ela. Continuando a existir em um mundo em que jamais seria beijada de novo. p.241
Não me importo com Radu, apesar de ele ser o personagem mais interessante. Talvez se o foco fosse nele, e não na Lada, desse pra levar adiante. Acho bom a autora ter colocado o personagem pra se questionar sobre suas crenças religiosas e sua sexualidade, mas ainda assim, é superficial.
Não me importo com Mehmed, que parece saber da angústia dos irmãos de amarem o “inimigo” e se aproveita dessa confusão de sentimentos dos dois.
Tem tramas políticas que são cansativas e cheias de barrigas. Tem violência que às vezes parece só uma forma de mostrar o quanto Lada é agressiva e incontrolável. Tem angústia, dad issues, traição, slut shame. indicação de um provável triângulo amoroso… 😞
E eu estou cansada.
Quero outro tipo de leitura, quero outros tipos de trama, quero outro tipo de protagonista.
Quero parar de me sentir inadequada para um livro. 😭
Até a próxima! o/
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