resenha

Ruína e Ascensão – Leigh Bardugo

10 set 2019
Informações

Ruína e Ascensão

Leigh Bardugo

Gutenberg

série Trilogia Grisha #3

344 páginas | 2015

3

Design 4

História 2

14

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A capital está em ruínas. O Darkling governa Ravka de seu trono de sombras. O destino da nação parece estar nas mãos de uma Conjuradora do Sol enfraquecida, de um rastreador sem forças e do que resta do que outrora foi um grande exército mágico.

Oculta nas profundezas de uma antiga rede de túneis e cavernas, Alina está fragilizada e deve se submeter à duvidosa proteção do Apparat e de fanáticos que a adoram como uma santa. No entanto, sua esperança está em outro lugar e seus planos exigem que ela recupere as forças para sair dali o mais rápido possível. Para isso, terá de forjar novas alianças e deixar de lado as velhas rivalidades como Maly para encontrar o último dos amplificadores de Morozova.

Porém, quando começa a desvendar os segredos do Darkling, ela descobrirá um passado que vai alterar para sempre a sua compreensão do vínculo que eles compartilham. O pássaro de fogo é a única coisa que separa Ravka da destruição, mas ele pode custar à Alina o próprio futuro pelo qual ela sempre lutou.

Design

Não vou entrar em muitas minúcias sobre o projeto gráfico da série Grisha, mas eu quero dizer duas coisinhas.

Eu amo as capas da trilogia. Eu acho que toda a ambientação que você precisa para saber que está em um universo baseado em “esteriótipos” russos estão nessas capas. Os prédios com essas cúpulas de sorvete que relembram o Kremlin russo são bastante icônicos.

Kremlin russo

Além disso, eu gosto bastante do padrão cromático que vai “aquecendo” ao longo dos livros. Começa em tons de cinza, passa por uma coisa meio azulada e chega aqui, em Ascensão e Ruína, com um fundo vermelho sangue bastante chamativo.

Outra coisa que é bastante relevante pra série é o mapa que acompanha e se expande ao longo da história.

Trilogia Grisha - mapa de Ravka expandido

Eu sempre reforço que um bom livro de fantasia precisa de um bom mapa para acompanhar a história. A trilogia Grisha não deixa a desejar na qualidade, por mais que eu ache que tenham informações irrelevantes pra história, e outras informações que seriam importante e nem aparecem…


História

Tá, eu quero conversar sobre a Trilogia Grisha e já quero adiantar que essa é uma resenha mais questionadora do que difamadora, eu espero. E vai ter spoilers, não estou realmente me importando muito em tomar cuidado, então se você tem interesse em ler os livros, não leia esse post.

Outra coisa, eu não escrevi nada sobre os dois livros anteriores. Não tive muita paciência porque eu não estava gostando do que lia, e ficar me esforçando para escrever hate já é pedir demais. Só que com Ruína e Ascensão eu meio que fecho a trilogia, então talvez valha a pena fazer um apanhadão do que foi ler os livros da Bardugo.

Sempre fui uma pessoa altamente influenciável em diversos sentidos. Acumulei ao longo dos anos diversas séries de YAs que foram extremamente hypadas em suas “épocas”. Ano passado consegui “zerar” (e me arrepender tremendamente) a trilogia Seleção (fiz resenha do primeiro livro aqui no blog). Esse ano, decidi investir na trilogia Grisha e em qualquer outra que eu tiver fazendo poeira por aqui.

E assim, eu ainda não consegui entender muito bem qual é a da história da Leigh Bardugo.

Uma coisa eu não posso negar: o universo que ela criou é muito rico e interessante. Isso eu tenho que dar o devido valor e reconhecimento.

Agora, a história que ela criou nesse universo e os personagens que povoam eu fiquei meio que: pra quê? Nada na história de Alina Starkov me convence. NADA. E olha que ela teve TRÊS livros para tentar me vender alguma coisa de desenvolvimento ou evolução.

Tem três coisas principais que eu queria conversar nessa resenha: o universo Grisha, o Darkling e Alina.

Começando pelo universo Grisha em si

Eu achei muito maneiro toda a ambientação russa que Bardugo usou para criar Ravka. Mas sendo muito sincera, ainda assim, toda estrutura monárquica não faz sentido nenhum pra mim.

Ravka é uma nação basicamente militar. Ela tem a monarquia Lantsov, altamente corrupta e espalhafatosa, que mora nOs Alta. E você tem os dois principais exércitos que tão aí pra lutar uma guerra que em nenhum momento é realmente relevante pra história.

O primeiro exército é formado por soldados “normais”, pessoas comuns que são alistadas e não tem nenhum poder Grisha. São os pés rapados, os camisas vermelhas que provavelmente morrem primeiro em qualquer ataque.

O segundo exército é todo de Grishas. Eles sim, a elite dos soldados, com poderes surpreendentes, e que passaram a vida em uma escola voltada para que estudassem e aprimorassem seus dons. Eles são pedantes, egocêntricos, metidos, insuportáveis. Sempre tiveram regalias e são tratados como “pequenas divindades”.

O leitor sabe que Ravka tá aí fazendo guerra mas em nenhum momento eu senti a tensão ou o medo que os países vizinhos poderiam trazer.

Sabe o que realmente seria interessante? A tensão entre Grishas e humanos normais. Por que Grishas aceitam ser governados por uma monarquia sem poderes? Por que os humanos deixariam que os Grishas os tratassem como servos? Sabe aquele plot básico dos X-men dos humanos x mutantes? Pois é.

Eu sempre acho complicado quando você tem um universo onde uma parcela da população é extraordinária e a outra não. Que conflitos podem surgir daí? Ou por que as pessoas estariam de boas com o status quo do jeito que está?

Aqui na trilogia Grisha eu não consegui perceber nenhuma tensão que realmente fosse interessante ou relevante.

O Darkling

Não, sério, alguém me explica qual é a do Darkling? Porque a sensação que eu tive é que ele era simplesmente um plot de “personagem mau” que existe para a trama acontecer.

Motivação? Juro, eu não consegui entender qual era.

O Darkling tá aí a milênios e nunca antes pensou em usurpar o poder pros Grishas? Sempre ficou de boa sendo o chefe do segundo exército e servindo aos reis “comuns”?

E por que ele criou a dobra, o mar de escuridão lá? Só por que podia? Porque era uma quarta-feira e ele tava sem ter o que fazer? Qual a real tensão e comprometimento que ter o mar de escuridão cria pra história além de ser um lugar inacessível?

Aí ele resolve que depois de mil anos, ele cansou de ser bonzinho e AGORA vamos tocar o rebu, porque surgiu uma menina que tem o poder oposto ao seu? Partiu conseguiu uns amplificadores pra ela porque, sei lá, hoje é sexta e acabou o bolinho.

Por que os amplificadores não são pra ele? Ele tá tão de boas e se acha tão inalcançável que pode se dar ao luxo de criar um contraponto de poder só pra se divertir?

Sério, é tão qualquer coisa que quanto mais me questiono mas tipo PRA QUÊ eu fico.

Aliás, os amplificadores serem só pra Alina é outra coisa bizarra. No primeiro livro, se eu não estou viajando pra caramba, alguns Grishas se gabam de terem amplificadores. Mas depois isso se perde tanto na história que parece que só existem os que a Alina está procurando.

Outra, POR QUE um ser milenar, poderoso e experiente se interessaria romanticamente por uma menina de 17 anos?! Eu não consigo comprar muito essa coisa da “efervescência da juventude”, me perdoe.

No fim, fica parecendo que o Darkling só é mau porque a história tem que ser maniqueísta ao ponto de ser um confronto entre o bem e o mal.

Por fim, Alina, a conjuradora do “eu não tenho saco pra isso”

Sério, eu não consigo com a Alina. Na verdade, eu não consigo com nenhum tipo de personagem que é construído da forma como Alina Starkov foi.

Ela é uma personagem terrível para conduzir a história. Fraca, sem substância, sem profundidade. Ela é praticamente conduzida pelas situações ao longo de todos os três livros e eu não consegui ver, de verdade, nenhuma evolução em seu caráter ou em suas ações.

NENHUMA.

No começo ela acha que é só uma humana normal e sem nenhum tipo de atrativo. Aí se descobre a única conjuradora do sol a surgir em milênios. Vai pra escola dos Grishas e lá as coisas continuam tão sacais, porque é praticamente um colégio de YA contemporâneo, cheio de angústia, panelinhas, competição de quem cospe mais longe, intrigas, AI QUE CANSEIRA, e ela não quer estudar, ela não quer comer, ela não quer amigos, SOCORRO.

Aí obviamente ela é alvo de todas as atenções masculinas, todos querem Alina, ela está dividida, ela quer todo mundo, ela quer Maly, ela tá doidona pelo Darkling, ela não quer ser usada, ela quer ser usada. ARGH. ESTOI CANSADITO.

Aqui em Ruína e Ascensão ela até tenta tomar mais atitudes de “liderança”, mas é tão qualquer coisa que não passa de tentativa de mudar a “voz” da personagem para provar que ela cresceu, quando você não conseguiu ver esse crescimento realmente acontecendo. Ela não conquista as coisas que a autora diz que conquistou.

Eu não sentia nada por ela. Eu só girava os olhinhos e passava as páginas, para ter a sensação de dever cumprido com mais um hype.


E os outros personagens, são tão esquecíveis e qualquer coisa que também se morrem ou se machucam não dá pra sentir nada além de um “ah, tá”.

Os mistérios de Morozova? Qualquer coisa.

Maly ser o último amplificador? Qualquer coisa pra gerar tensão porque ele vai ter que morrer, e sério, quem se importa?!

Alina perder os poderes no fim? Qualquer coisa, porque se as trevas vão ter que morrer com o Darkling, obviamente você não pode manter a luz em um conjurador. Previsível.

E o final “feliz” é qualquer coisa que eu realmente não me importei. Eu não estava torcendo por Alina e Maly ficarem juntos. Pra mim, eles poderiam ter morrido no conflito final que TALVEZ teria sido mais interessante.

Sério. TANTO POTENCIAL “desperdiçado” em angústia adolescente e maniqueísmo.

Uma coisa que a trilogia Grisha me fez sim pensar é: eu tenho algumas séries dos idos de 2013-2017 que eu ainda nem comecei a ler. Todas elas com personagens jovens. Algumas com esse viés de fantasia ou sobrenatural. O quanto eu não vou odiar TODAS ELAS porque eu simplesmente não tenho mais a idade dos leitores pra quem elas foram escritas?

Eu realmente estou com medo de investir meu tempo nessas séries hypadas e simplesmente me sentir uma merda por não gostar do que todo mundo achou (ou ainda acha) o último salgadinho do pacote.

A trilogia Grisha me deixou com medo de ler. #fatalista


Até a próxima! o/

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27 Comentários

  • Responder Cristiano 1 jul 2022 at 23:26

    Olá! Acabei de ler a trilogia e não achei tão ruim. Respeito a opinião e concordo com alguns pontos apresentados, mas quanto as motivações do Darkling, percebi algumas críticas para as quais há explicação na estória. Os Grishas tem poderes muito úteis em combate sim, mas estão longe de serem deidades. Sangram e morrem como qualquer outra pessoa. Além disso seu exército é, em número, muito inferior ao exército comum. Antes de serem organizados e aliados ao rei, tinham que esconder seus poderes para não serem perseguidos e assassinados, como ainda ocorre nós outros países. O status do qual os Grishas gozam em Ravka é uma conquista do Darkling, mas para mantê-lo eles precisam se submeter aos desmandos do rei. A motivação do Darkling é justamente colocar os Grishas em uma posição que não seja mais submissa a ninguém. Para isso ele pretende controlar o poder da dobra, afim de conseguir ameaçar governos com exércitos que poderiam dizimá-lo, não fosse esse poder. E quanto a motivação para ele ter criado a dobra? Nenhuma. Ela se formou a despeito de sua vontade, quando ele tentou usar um poder além da sua capacidade de controlá-lo.
    Os amplificadores são usados por diversos Grishas. O que é buscado durante a saga, especialmente para uso da conjuradora são os amplificadores de Morosowa, que eram considerados apenas uma lenda por todos, exceto pelo Darkling que sabia que eram reais. O Darkling nunca ia buscou para si porque amplificar seu próprio poder não o ajudaria a controlar a dobra, sendo que dentro dela seus poderes se tornam inúteis. Se que serve conjurar sombras em um lugar onde tudo é escuridão. Para poder utilizar a dobra ele precisaria entrar nela sob a proteção de uma poderosa conjuradora de luz. Por isso ele busca os amplificadores para ela tentando colocá-la sob seu controle.
    Por fim, a atração dele por ela se deve justamente ao fato de ele estar vivo a tanto tempo. Todas as pessoas por quem ele se afeiçoou ao longo dos séculos morreram e ele se tornou solitário, sabendo que não valia a pena se afeiçoar muito a ninguém sabendo que em breve a pessoa morreria. Mas devido ao poder da conjuradora do Sol, ele sabia que ela viveria tanto quanto ele e perderia todos os outros por quem ela se afeiçoasse e no fim só restaria a eles se afeiçoarem um ao outro.
    Espero ter ajudado a esclarecer estes pontos que, em minha opinião, tornam a história mais interessante e menos despropositada.
    Abraços!

  • Responder Izabel Nobre 27 set 2021 at 16:49

    essa resenha descreveu TUDO que eu senti lendo essa trilogia! sério, eu resolvi largar ruína e ascensão pq eu não aguento mais ficar lendo os pensamentos da alina, eu nunca odiei tanto uma personagem quanto eu odeio a alina( e o maly). eu amei o universo, mas odiei a história. espero que six of crows seja melhor mesmo, como todo mundo diz que é

  • Responder Erika 1 maio 2021 at 01:11

    Nossa, adorei sua resenha! Ri muito e concordei com tudo até onde li. Estou terminando o terceiro livro, comecei a ler por causa da série. Resolvi procurar informações na internet, porque já li 70% do livro e parece que tem tantas pontas soltas que fiquei na dúvida se o 3° livro seria o último mesmo e se a autora jogaria um final corrido e com uma explicação superficial para um bocado de coisas. Pelo visto sim. Espero que a adaptação para as próximas temporadas da Netflix aprofunde mais nas motivações e perspectivas do darkling, e talvez mude alguns rumos… Acho que tem potencial, mas confesso que tô com um pouco de preguiça de ler os spin offs…

    • Responder Samara Maia Mattos 2 maio 2021 at 23:00

      Oi Ekira! Que bom que você se divertiu com a resenha. \o/ Vou te dizer que eu também tinha muita preguiça de ler os spin-offs porque fiquei negativamente impactada pela trilogia Grisha. Mas a série meio que me deixou com uma curiosidade de conhecer os personagens! 🤔 Principalmente a Inej e o Jester (ou Jesper… não consegui guardar o nome dele direito).
      Fiquei feliz que a série ganhou enormemente em qualidade e desenvolvimento de alguns personagens. Se eu não tivesse lido os livros, provavelmente teria sido o suficiente pra me convencer a ler (e me decepcionar enormemente… 😂)
      Obrigada pela visita! o/

      • Responder Maria isa 6 maio 2021 at 13:59

        Acabei de começar a serie e como sempre eu em busca de saber o final pra saber se vale a pena vê ou não Alina e darkling ficam juntos? E se não ficarem pelo menos me fala que o maly morre e não termina com ela

        • Responder Samara Maia Mattos 6 maio 2021 at 18:30

          oi Maria, você quer saber spoilers da série ou dos livros?
          Porque a série da Netflix só cobre os acontecimentos do primeiro livro Sombra e Osso e o spin-off Six of Crows.

      • Responder Vitória 13 jun 2021 at 01:05

        Oi…🤡
        O Maly morre? Ele é um amplificador?
        Alina fica com quem?
        Hihihi eu quero spoilers

        • Responder Samara Maia Mattos 16 jun 2021 at 22:51

          Eita Vitória! Então, SPOILERS AQUI, ATENÇÃO! Respondendo suas perguntas na ordem:
          1. Sim e não;
          2. Sim;
          3. Com quem você perguntou se morre. 😋

  • Responder Sarinhah 25 abr 2021 at 21:09

    Tô com livro parado desde 2014 quando ia para o segundo e recebi spoiler do terceiro!
    E lógico com o lançamento da série tudo volta a tona e fui retomar, mas wi lembrei porque parei!
    É como você disse, o universo tem uma gama de riquezas e ficamos presos à uma personagem arcaica de heroína movida pelos acontecimentos e sem nenhuma força de vontade aparente se não ilusão que ela mesma cria.
    Justamente como você pontuou sobre o darkling a motivação dele para mim ia acabar em uma redenção pois era totalmente supérflua e podia trabalhar muito bem para termos no MC, pois mesmo como vilão ele conquistou grande leva de fãs, enquanto a sangria de maly• era um verdadeiro massacre de se ver, cara raso e chato! Espero que mudem final do darkling pois as críticas do livro sempre foi um pesar sobre Alecssandre… mesmo falando sobre a questão de idade e interesse eles tem muito mais química do que a paixão infantil do maly e alina, pelo amor são dois chatos e imbecis juntos!
    Realmente desejo um final diferente na série e de preferencia com darcking lindo maravilhoso e redimido. Porque dar sim margem para uma mudança!

    • Responder Samara Maia Mattos 26 abr 2021 at 19:53

      Vamos torcer, Sarinhah! Ainda estou vendo os episódios, quero ver como vai ser a química do Darkling e da Alina.

  • Responder Rebeca 24 abr 2021 at 20:12

    Amigaaaa!!! Cai aqui de paraquedas. Estava atrás de spoiler do último livro, pois acabei de ver a série. Acho que devem ter mudado um pouco pra ficar mais interessante…. Eu tô igual vc, tenho esse livro encalhado há tempos e queria ler pra acompanhar a série, me apaixonei pelo Aleksander e agora descobrindo que ele é praticamente um zé ninguém, não vai ter plot da Alina voltando pra ele e o chatooooooooO do Maly morrendo, estou abandonando o barco. 🤣🤣🤣🤣
    Não dá pra chegar no final e descobrir que meu crush morre e bocó ainda fica com a Alina.

    • Responder Samara Maia Mattos 25 abr 2021 at 19:47

      Uhn… eu ainda não terminei de ver a série, então eu acho que você me deu um spoiler aí, Rebeca. 😅 Espero que tenham mesmo mudado algumas coisas pra série pra ficar mais envolvente (pelo menos pra mim), e depois tento fazer um post com meus comentários.

      • Responder Rebeca Oliveira 29 abr 2021 at 11:22

        Nãoooo! Sério?? Aquela parte do Maly morrer é só um desejo meu mesmo. 🤣🤣🤣🤣
        Queria que fosse assim o final. O chatão morto e a Alina com o darkling, mas até agora tem seguido o livro.

        • Responder Samara Maia Mattos 2 maio 2021 at 22:54

          Aaah, eu não tinha entendido que era o seu desejo que o Maly morresse! 😅 Mas tudo tranquilo! Terminei a série e fiquei agradavelmente e supreendentemente satisfeita.

  • Responder Marcos santos 24 abr 2021 at 07:23

    Adorei a resenha, também achei que até na série, o que eu menos quero junto e ela com o Maly, parece que não tem sal porém o que achou da série ?

    • Responder Samara Maia Mattos 25 abr 2021 at 19:44

      Oi Marcos! Estou vendo a série agora, um por dia, porque não consigo maratonar… Leio um livro por 3-4h, mas não consigo ver vários episódios seguidos. Estou pensando em fazer um post depois comparando o que achei do livro com a série, e talvez tenha que ir atrás da duologia de Six of Crows (mesmo não tendo muito interesse, na verdade). Obrigada pelo comentário! o/

  • Responder Yas 25 fev 2021 at 04:42

    Estou lendo o primeiro livro, e como sou curiosa e gosto de spoiler vim procurar saber mais sobre os livros.
    E minha nossa, o que vc falou da Alina foi tudo que eu tô sentindo!!! Tem pouquíssimos momentos que ela fala uma coisa engraçadinha, mas no final fica tudo muito arrastado.
    Maly pra cá, Maly pra lá. Não vou comer, não vou não sei o que.
    E quando o Darkling apareceu eu fiquei ” hmm, tem pinta de personagem legal “, mas ele mal aparece, mal sei de nada, e do nada me brota a mãe dele lá… Jesus…
    Estou lendo essa série pq uma amiga minha me recomendou, e eu não gosto de deixar série em aberta, a não ser que ela seja horrível.
    Por enquanto estou achando os personagens bem ruinzinhos, menos a Genya, ela me faz rir e eu realmente gosto dela.

    Enfim, adorei a sua resenha, achei muito nem desenvolvida. Amei de verdade!!!!

    • Responder Samara Maia Mattos 25 fev 2021 at 21:42

      Oi Yas! Nossa, muito obrigada pelo seu comentário!
      Eu acho que é provável que algumas pessoas acabem encontrando esse post por causa do relançamento da série pela Minotauro. Espero que elas sejam tão compreensivas quanto você aos meus comentários. 😋
      Sei como é isso, de não querer decepcionar uma amiga que faz uma sugestão de leitura mas que não funciona tanto pra gente. Se você resolver ler os próximos livros, já que não gosta muito de deixar séries abertas, espero pelo menos que você se divirta um pouco!

  • Responder Yasmim Teixeira 22 fev 2021 at 13:09

    Adorei sua resenha porque foi sincera ao admitir que a história poderia ser muito muito mais, eu sou muito fã de YA e me considero parte do público alvo então posso te dizer essa história não é “ruim” porque você não faz parte do hype, ela é insossa mesmo, difícil de aguentar até o final e sem NADA que prendesse o leitor. Até acredito no potencial da autora, pois teve momentos que eu pensei “hm interessante isso aqui” mas Alina não rola!

    • Responder Samara Maia Mattos 22 fev 2021 at 14:20

      Oi Yasmin! Tem sido complicado ler YA nos últimos tempos, sempre dá uma certa angústia quando eu não consigo alcançar o hype da maioria das pessoas. Valeu pelo apoio! \o/

  • Responder Valéria Farias 17 jan 2021 at 01:40

    Poxa! Já tava pensando que tinha algo errado comigo… Essa trilogia me foi SUPER recomendada, e não tava conseguindo me apegar a nada, na história, nada. Passei a leitura inteira querendo dar com um tijolo na cabeça da Alina. E exalta Maly pra cá, pra lá, só passou a notar a Alina depois que outros ‘descobriram’ que ela era especial, depois dela ter passado a vida, se reprimindo por causa dele. Aff. Fiquei putaça por isso. Pra mim, só Nikolai e Gênia, salvam, um pouco, a história. O Darkling, um personagem super mal desenvolvido, cheio de nuances, com final bem meia boca. Achei bem pobre. Gostei muito da resenha, vc conseguiu esmiuçar os incômodos que senti, durante a leitura, e não sabia como descrever.

    • Responder Samara Maia Mattos 17 jan 2021 at 17:03

      Que bom que você encontrou semelhança nas nossas opiniões Valéria! Eu entendo como é “ruim” se sentir fora do hype, quando todo mundo enaltece uma obra e você só fica se questionando “por quê?!” 😆

    • Responder Suyane Fernandes Duarte Leonor 26 fev 2021 at 23:50

      Nossa sua resenha é incrível …comecei a ler o primeiro livro da série hoje e já tava meio que odiando a leitura tava um tédio….então vim procurar uma resenha e me deparei com a sua …e falei…PRONTO …o livro realmente não é o que eu estava esperando …Alina muito chata …Darkling totalmente perdido …achei que ele seria tipo o Cardan de O Rei Perverso que parece ser o vilão mas depois ele faz uma coisa boa e a gente percebe que ele é uma boa pessoa mas tem a postura fria e arrogante por coisas que aconteceram com ele no passado …me decepcionei. ..adorei sua resenha foi totalmente sincera …a história tinha um grande potencial que não foi aproveitado…poderia ter mais pessoas como você que falam o que realmente pensam sobre um livro e não mentir só porque tem gente que gostou. ..em fim PARABÉNS!

      • Responder Samara Maia Mattos 27 fev 2021 at 18:29

        Oi Suyane! Que bom que você curtiu a resenha e que encontrou um lugar onde seus sentimentos da leitura foram parecidos! É muito bom quando a gente encontra alguém que pensou parecido com a gente na experiência de uma série, né? E queria muito ter gostado de Grisha, mas também não li o spin-off. Confesso que fiquei com um pouco de medo… 😅 Mas se ele também acabar sendo relançado pela Minotauro, vai que eu dou uma chance. Obrigada pelo comnentário!

  • Responder Leticia clara 15 out 2020 at 11:41

    Aiiii, muito obrigada por essa resenha. Eu já estava ficando angustiada de ver todo mundo comentando como essa trilogia é “perfeita” sendo que só o que eu vi foi uma menina confusa e com problemas de auto estima que não sabe se quer ser usada ou quer fazer o bem.

  • Responder Izandra 11 set 2019 at 01:54

    Sua resenha pareceu um sério desabafo acumulado (provavelmente de outros YAs de fantasia que você leu) xD
    Mas, sério, essa também é minha impressão com muitos que tento ler ultimamente… Ao menos, os que tentam enfiar angústia adolescente em um universo que não deveria ter isso.
    O que venho fazendo de tempos em tempos é reler séries que anos atrás eu li, e ver se ainda gosto (já que minha mentalidade é outra). Então, te indico “Rebelde do Deserto” para ler, pois já li a série duas vezes e continuo achando que vale a pena rs

    • Responder Samara Maima 11 set 2019 at 12:29

      Uhn… bom saber que Rebelde do Deserto sobreviveu a uma relida. Eu “salvei” essa série de uma doação recentemente, e tenho a trilogia completa em casa. Vou colocar na TBR pra tentar ler até o final do ano pelo menos o primeiro.

      Estou pensando em terminar a trilogia de anjos da Laini Taylor, Feita de Fumaça e Osso. Você leu essa? Achei o primeiro livro bem bom, acho que o melhor desse gênero angélico que teve.

      Vou ver se faço um levantamento das séries que eu tenho por aqui. Vai que eu descubro que tem coisa que eu não faço mais questão de ter…

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