Sem você não é verão
Intrínseca
série Trilogia Verão #2
240 páginas | 2019
Uma desilusão. Promessas desfeitas. E a chance de recomeçar.
Belly sempre passou as férias em Cousins Beach, mas, após o fim de seu breve relacionamento com Conrad, tudo mudou. Esse será o verão mais difícil de sua vida, o primeiro em que ela ficará em casa, sem a companhia de Susannah e sem as aventuras com os irmãos Fisher.
Taylor, sua melhor amiga, está cheia de planos: as duas irão se divertir em muitas festas, se bronzear à beira da piscina e arranjar novos crushes. Mas quando Jeremiah liga para Belly e conta que Conrad desapareceu sem deixar pistas, todos os caminhos levam Belly de volta à casa de praia. Será que ela vai passar mais um verão correndo atrás de Conrad ou finalmente vai desistir dessa paixão mal resolvida?
Design
Eu já falei sobre a trilogia Verão como um todo na resenha de O verão que mudou minha vida e você pode dar um pulinho lá para ler.
Só vou deixar aqui a padronagem da parte interna da capa de Sem você não é verão, porque ela é diferente e, ainda assim, super fofa.
E sim, verde é a cor complementar de rosa. ^.~
História
Essa é mais uma resenha que eu preciso começar com um “Cara”…
Se você não acompanhou meu sofrimento por conta de uma resenha-Cara, é só você ir até minha opinião sobre O verão que mudou minha vida, e tudo vai ficar um pouco mais claro.
Mas voltando. Sem você não é verão é mais uma resenha-Cara. E eu ainda estou aqui esfregando as mãozinhas no rosto, dias depois de ter terminado.
E quer saber?! Eu tou dando graças que eu não tenho o último livro aqui pra ler.
PORQUE NÃO IA DAR.
Sabe o que eu fiz quando terminei de ler Sem você…? Fui até o Goodreads pra procurar spoilers de Sempre teremos o verão. Porque o livro termina meio que em aberto, com uma indicação do que deve acontecer de desenvolvimento no último volume. Mas eu não queria realmente ter que ler o livro, sabe? #mejulguem
Eu simplesmente precisava saber como tudo terminava para ficar com a consciência tranquila. E foi a melhor coisa que eu fiz, porque, CARA, ainda bem que eu não investi tempo continuando essa trilogia.
Ah, tá, mas eu ainda não falei sobre Sem você não é verão, não é mesmo? Vale um aviso aqui que eu não vou me esforçar muito para não falar spoilers, fique ~avisade~.
Assim, se você leu a resenha do primeiro livro, já sabe que eu estava com um certo ranço com os personagens, certo? O sofrimento de ter que continuar a leitura imperava em todo o meu ser.
Só que o início de Sem você não é verão estava interessante. Belly tomou um pé na bunda, ela perdeu uma das pessoas que mais amava, e ainda tem que aturar um verão em casa com uma amiga que não suporta.
Belly depressiva estava legal, por mais bizarro que isso possa parecer. Provavelmente eu tenho um coração congelado e não consigo me solidarizar com os problemas da nossa protagonista. Afinal ela precisou ficar bad vibes pra eu me interessar por ela… quando ela tava feliz, ela era simplesmente insuportável.
A história começa com Belly ainda sofrendo pelo pé na bunda que levou de Conrad no dia do seu baile de escola. Tipo, pros americanos o baile é O acontecimento, então imagina o quanto isso não foi estressante pra garota.
E assim, a gente vai ficar o livro inteiro esperando uma explicação que, acredite em mim, não vai vir. Aparentemente explicar as flutuações de humor e de personalidade de Conrad não fazia parte do desenvolvimento da história.
Além disso, Beck, a mãe dos irmãos Conrad e Jeremiah, faleceu de câncer, o que é mais um baque para o pequeno coração sofrido e egocêntrico de Belly.
Nisso tudo ainda temos a melhor amiga de Belly tentando, do jeito torto dela, melhorar o humor e mostrar que a fila anda. Mas nossa jovem heroína não quer sair da fossa e prefere ainda sofrer por Conrad.
Até que Jeremiah surge para pedir sua ajuda para encontrar Conrad que desapareceu e ninguém sabe onde está.
Belly é necessária! Belly pode salvar os dois irmãos do sofrimento e da tristeza. E ainda de quebra tentar algum tipo de redenção e reconquistar o coração de Conrad. Vai que…?
Então a história é uma busca por um cara tão chato e egocêntrico quanto a Belly (e que não queria ser incomodado), uns momentos awkwards entre ela e Jeremiah, e adolescentes sendo adolescentes. A ANGÚSTIA, A ANGÚSTIA!
No fim das contas todos amam Belly e ela pode até escolher com quem ficar, e provavelmente ela deve escolher errado, não é mesmo, amiguinhxs?!
Eu acho assim: Jenny Han já sabia desde o começo com quem ela queria que Belly terminasse, mas precisava encher linguiça por três livros. Então ela fica num puxa-encolhe entre Conrad e Jeremiah, pra criar “tensão” e indecisão sobre os sentimentos de Belly, sabe?
Deve funcionar pra alguém, mas pra mim fica parecendo um plot um pouco preguiçoso.
E lembra que eu disse que fui procurar com quem ele termina? A justificativa pra que ela troque um pelo outro é simplesmente uma distorção da personalidade que ela vinha definindo pro personagem. Ela praticamente demoniza e destrói toda a construção do personagem feita nos dois livros anteriores pra criar o final que ela (provavelmente) já tinha definido.
Gente. Sou uma jovem senhora. Mas uma jovem senhora cansada desses livros YA com personagens com profundidade de poças e chatos, e que são simplesmente descaracterizados só para ajudar o plot a caminhar. Definitivamente preciso de um tempo do gênero.
E se você gostou da trilogia Verão, eu peço humildes desculpas por não ser o público do livro e ter aberto meu coração sobre como ela não funciona pra mim.
Pelo menos não vou precisar ler o último… ^-^
Até a próxima! o/
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