em meus pensamentos
novo conceito
série os sullivans #8
288 páginas | 2014
Quantos de nós podemos contar com uma segunda chance? Grayson Tyler enfrentou uma tragédia três anos atrás. Agora, ele está recomeçando sua vida nas montanhas da Califórnia. Talvez a paisagem calma, com céu azul, mar e montanhas, o ajude a se esquecer do passado infeliz. Nesse refúgio, ele também deseja ser esquecido por todos que o fizeram sofrer.
A tranquilidade vai embora para sempre no dia em que a energia vibrante de Lori Sullivan invade a sua vida. Uma bailarina tão linda quanto impertinente, que não costuma levar desaforo para casa e não está nem um pouco interessada em agradar. O magnetismo entre os dois promete tirar, literalmente, o sossego de Grayson, mas o fazendeiro solitário não está disposto a baixar a guarda.
Ele não vai deixar essa novata virar sua vida de cabeça para baixo.
design
Sério, eu juro que eu gostaria de me abster de falar sobre a capa de Em Meus Pensamentos. Na verdade, de todas as capas da série dOs Sullivans que já saíram e que ainda podem sair algum dia… na vida. Não sei porque a Novo Conceito não conseguiu, ou não quis, dar uma cara mais modernosa ou mais elegante para as capas dos livros da Bella Andre. Em sua grande maioria elas são bem bem beeeeem tosquinhas, tanto em composição quanto em resultado final.
Nesse livro, por exemplo, a impressão que dá é que jogaram “cowboy” no campo de busca do banco de imagens, viram a foto do carinha mais bonito que tinha, e apertaram download. Aí acharam que tava faltando alguma coisa e colocaram uma cerca com o um corda pendurada. Só que aí as imagens não combinaram muito bem… “Não tem problema! Joga uma layer com um degradê circular de transparente para preto, centraliza o foco no rosto do carinha que fica tudo certo!”. Assim se esconde as sobreposições e não é preciso um trabalho muito intenso nas imagens, e fica tudo escuro. =/
Fico pensando se o pessoal olha para as capas e se pergunta se não estão feias o suficiente, ou se precisa ser ainda mais kitsch. T^T #meusOlhos
Pena que aparentemente a linha gráfica, que poderia ser o que une todos os livros da série, não é muito respeitada. Colando da quarta capa, onde tem o exemplo dos outros livros, dá para ver que a fonte do título varia muito entre eles. Eu até acho a fonte deste livro simpática, mas apesar do vermelho, a espessura dela faz com que ela não tenha tanta força na capa quanto o nome da Bella Andre, por exemplo. Mesmo o verniz localizado não ajuda e inclusive, no meu exemplar, ele está fora de registro, então não bate direitinho com as letras.
Além disso, a capa tem elementos que eu acho desnecessários, sempre digo que essas coisas de “autora bestseller” e afins podem vir na quarta-capa, ou então as frases de efeito, para diminuir a quantidade de coisas brigando por espaço. Uma pena também que na lombada não possui o número do volume dentro da minha série, minha estante não está muito feliz. A quarta-capa é bem mais simples, com uma chapada de preto básica e as informações necessárias: sinopse, quotes e a listagem de fotos dos outros volumes da série.
O miolo é bem mais simples comparado com outras obras da editora que já li. Não tem cabeçalho, coisa que eu não gosto (me deixem stalkear o livro do meu vizinho na condução!). Entretanto gosto da escolha de posicionar os números de páginas não no rodapé, mas no meio da margem lateral externa das páginas. O problema é que quando o número atinge a casa das centenas, por causa do corte da gráfica, algumas páginas o elemento se aproxima demais da borda do papel. Já que ele ganhou um lugar relativamente nobre no projeto, ele não precisava ter uma fonte tão grande e em negrito. Além disso a mancha é bem espaçosa na página, com boas margens, mas com uma fonte grande demais e muito espaço nas entrelinhas o que acaba aumentando o volume total do livro, e diminuindo a quantidade de linhas em cada página.
história
Desde que a “onda hot” começou com força nas grandes editoras, a Novo Conceito passou a lançar Bella Andre, e eu só ia acompanhando a pilha de livros da série dOs Sullivans aumentando junto com minha curiosidade.
Então, tudo bem, não estou muito canônica ao começar a ler uma série pelo último livro, mas tenho a desculpa que, por ser uma daquelas que seguem uma linha “genealógica”, todos fazem parte da mesma família, mas as histórias em si podem ser consumidas individualmente sem muito ônus para o leitor, uma vez que cada livro segue um personagem diferente. Tudo bem que tive um leve spoiler de todos os livros anteriores no epílogo, mas não tinha como ser diferente. São romances, sem desmerecer em nada porque gosto muito de como este foi feito, mas não são um A Guerra dos Tronos. Um spoiler aqui não estraga toda a experiência de leitura.
Mas bem, Em Meus Pensamentos acompanhamos a segunda gêmea da família Sullivan, Lori, a bailarina, o espírito livre, espontâneo e expansivo. E que começa o livro com uma tremenda decepção amorosa e decide fugir de tudo: da dança, da família e, principalmente, dos homens. Só que a beldade acaba indo para um a pequena cidade no campo, e decide que vai trabalhar como ajudante em uma fazenda. Trabalho duro não a assusta e nada melhor para mantê-la longe de seus problemas. Ela só não contava que iria conhecer Grayson Tyler.
Lori é a última pessoa que Grayson esperaria aparecer na sua fazenda, ainda mais declarando que quer ser sua ajudante. O “cowboy” não precisa de uma mulher fabulosa, com toda pinta de “nojenta” e mimada, e que ele desejaria beijar assim que a vê, tentando fugir da própria vida direto para sua fazenda. E a última coisa que ele espera é que ela realmente decida ficar.
Uma das coisas que mais gostei é que por a autora ter preferido contar a história em terceira pessoa, fica mais fácil ela fazer uma alternância entreo os PoVs da Lori e do Grayson. Às vezes ela muda de voz dentro de um mesmo capítulo e isso ajuda/permite que você continue acompanhando uma mesma cena pela visão do outro personagem. Muito bem construído e uma ótima forma de gerar expectativa para saber a opinião da outra “parte” da história.
Por mais que tenha sido estranho começar pelo fim da série, adorei conhecer a escrita de Bella Andre. É contemporânea, fácil e ágil de ser lida (dá para terminar o livro em um dia), ao mesmo tempo que a história passa muito rápido, inclusive para os personagens. Lori e Grayson são dois turrões e irredutíveis, duas forças da natureza em rota de colisão iminente, a partir do momento que se permitem sentir a tempestade de tensão sexual entre os dois. E vale todas as páginas de história que se passam até a colisão se concretizar.
Por mais que as cenas hots dos dois sejam bem contadas, não chegam a ser descritivas ao extremo. Existem muitas coisas que são sutis e ficam subentendidas, mas ao mesmo tempo, a construção da cena é para deixar qualquer fã deste estilo de livros bastante satisfeito.
Apesar de tudo, passei uma boa parte da leitura (praticamente todo o tempo antes do tchãnãnã) querendo esbofetear hora um, hora o outro. Lori e Grayson têm muita bagagem emocional para ser resolvida e em muitos momentos pareciam duas crianças grandes “de mal”. Ok que essa dinâmica dos dois que cria a tensão romântica entre eles, mas ao mesmo tempo que é instigante, irrita. Diálogo, Pessoas; diálogo é tudo na vida. ^.~
Gostei bastante da experiência, vou procurar pelos outros livros da série da autora para poder conhecer os outros irmãos Sullivan. Deixo para vocês o Grayson que povoou minha imaginação ao longo da leitura. #tudibom
Até a próxima! o/
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