casamento por conveniência
leya / quinta essência
série casamento bilionário #1
240 páginas | 2014
Um compromisso por interesse chamado de “casamento”. Desesperada por dinheiro para salvar a casa de sua família, a impulsiva Alexandria McKenzie se entrega a uma última e inusitada tentativa: faz uma simpatia de amor para encontrar um marido. Um marido rico, de preferência. Nicholas Ryan não acredita em amor eterno, casamento e família. No entanto, para que possa herdar as ações de seu tio e se tornar sócio-majoritário da empresa da família, ele deveria atender a um único requisito do testamento: casar-se e manter-se casado por pelo menos um ano. Nick e Alexa possuem muito pouco em comum, apenas o fato de Alexa ser a melhor amiga da irmã de Nick. Mas, movidos por seus interesses, os dois decidem se unir. Um acordo nupcial simples, sem paixão e sem complicações. Esse será o combinado por um ano. Mas a convivência será capaz de fazer nascer algum sentimento entre eles?
Design
Livro digital, portanto, não possui avaliação de design.
História
Uma das coisas que eu mais tenho buscado nos livros de “refresh” (nome oficial que estou dando agora para todos os que leio entre uma “fantasia” e outra XD) é descontração. Preciso de livros leves, sensuais, com uma trama não muito densa, que me façam passar as próximas horas me divertindo e não decorando nome de clãs, famílias ou magias. Os personagens nem precisam ser muito profundos, só de terem objetivos e rolar um romanceenho, já estão ganhando pontos comigo.
Foi exatamente isso que encontrei em Casamento por Conveniência: diversão sem compromisso, uma história leve e ágil, personagens aceitáveis e sensualidade. A vantagem do livro é que por ser curtinho, 240 páginas, você nem percebe que ele já está acabando.
Alexa precisa de dinheiro para ajudar os pais a não vender a casa onde ela cresceu e Nick precisa de uma esposa para garantir que sua empresa de arquitetura seja finalmente sua. O que os dois tem em comum? A irmã de Nick que é a melhor amiga de Alexa e tem a brilhante ideia de sugerir um para o outro. Alexa conseguiria o dinheiro e Nick o casamento. Ótimo, não é? Pena que os dois se odeiam e guardam várias memórias ruins de suas infâncias juntos.
Nick foi o primeiro amor de Alexa, mas ele é um pouco traumatizado pelo relacionamento doente que seus pais sempre tiveram, por isso acredita desde pequeno que não merece/precisa de amor. Ou seja, juntar os dois, mesmo que seja por necessidade, pode dar muito errado.
Ou dar ainda pior, com as faíscas que se espalham no primeiro encontro dos dois, quando descobrem que crescer fez um “bem danado” a eles. XD Um casamento baseado no dinheiro e sem relacionamento real, inclusive com uma cláusula verbal de “abstinência sexual”, entre duas pessoas que redescobriram o interesse no outro tem tudo para dar errado. Ainda bem!
A história de Alexa e Nick só consegue se sustentar porque desde o início a autora explicita o relacionamento de amor/ódio que os dois tem, além de ao longo da narrativa ir acrescentando facetas das personalidades dos dois, para corroborar e torna o desenvolvimento e o final da história aceitável.
No mais, tudo é previsível. TUDO. E não me entendam mal, isso não é ruim. Ler uma história que você já tem ideia de por onde a autora vai trilhar é confortável em momentos de “restart mental”. A curiosidade fica por conta de como a ela vai montar o clichê e resolvê-lo.
Outra coisa que me agradou no livro foi o evolução do relacionamento entre os personagens e toda a tensão sensual e sexual que eles enfrentam. Serem interrompidos tantas vezes momentos antes de simplesmente se deixarem levar pelos seus desejos deixa a gente com o coração na mão e completamente frustrados! Pelo menos as cenas são bem descritas e ajudam bastante na hora de imaginar tudo. ^.~
Se você quer um “passatempo para sua viagem” sem nenhum tipo de comprometimento, vai fundo em Casamento por Conveniência. Acredito que tem tudo para garantir bons momentos de diversão despretensiosa.
Até a próxima! o/
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1 comentário
Li semana passada, e tenho a mesma opinião que você. Lógico, todos esses “romances de banca” (ser publicado pela Leya não muda o “gênero” rs) são clichês puros, mas, às vezes, ê bom ler só isso. Depois emendei com “Mistborn”, e foi bom estar com a mente leve pra pegar bem a história ^^
Acho que por isso gosto tanto desses romances; são rápidos e fáceis de ler, bom pra passar o tempo. Consigo ler um por dia nos meus translados casa/faculdade (o que diz muito sobre meu tempo de transporte xD). Mas se ler muitos direto, enjoam demais, justamente pela previsibilidade.
Aliás, esse em questão, é até legalzinho, mas não foi tããão bom assim, entre todos os romances que já li. A sequência eu achei mais engraçada, com a amiga Maggie, mas o plot da história não se justifica (ao meu ver). O terceiro então… Parei no meio. Como comentei, enjoa, e são todos muito parecidos ^^’