bate papo

Top 5 2019

30 dez 2019
top 5 2019

Já está “todo mundo” postando seus livros favoritos do ano, então, nada mais justo que eu também eleger os meus.

Como em 2018, eu dividi esse post em 3 partes: com os 5 melhores do ano, menções honrosas e as decepções. Já foi o tempo de fazer post com gêneros, personagens, capas… Dá muito trabalho, e eu tenho preferido ser mais objetiva em algumas coisas.

2019 pode não ter sido um ano ruim. Li coisas que gostei muito. Abandonei outras que não estavam fluindo. Mas pelo menos consegui manter um certo ritmo no blog.

É o ritmo que eu acho ideal? Óbvio que não. Eu gostaria de conseguir focar mais e isso sempre vai ser O motivo de angústia que vai me perseguir. Mas estou tentando ser um pouco menos exigente comigo mesma. Tenho boletos, tenho “vida” fora dos livros, e o blog nunca se tornou uma fonte de renda.

Mas o foco aqui não é ficar chorando pitanga mas sim dividir com você os melhores livros que li em 2019! Não está em ordem de preferência, mas sim!, tem UM LIVRO que foi realmente o MELHOR do ano todo.

Vamos lá?

Top 5 – Melhores de 2019

  • recursão - blake crouch
  • dance of thieves - mary e. pearson
  • teto para dois - beth o'leary

Preciso começar esse top com o MELHOR LIVRO DE 2019! Recursão só vai ser oficialmente lançado agora em janeiro, mas eu recebi pela parceria com a Intrínseca, no lançamento antecipado do clube Intrínsecos (você já conhece o clube de livros da Intrínseca?).

Recursão definitivamente é um livro que qualquer amante de uma boa história deve gostar de ler, sendo fã ou não de sci-fi. Blake Crouch me conquistou em Matéria Escura, mas foi com Recursão que ele me provou que autor maravilhoso ele realmente é! Por favor, se você puder, quando o livro chegar às livrarias corre pra adquirir um pra você, seja físico ou e-book. <3

Continuando meu amor por Mary E. Pearson! Em Dance of Thieves a autora ampliou o mundo das Crônicas de Amor e Ódio com a história de Kazi e Jase, e a leitura foi tão legal quanto a trilogia original.

E para variar a Darkside arrasa nossos corações com o projeto gráfico maravilhoso em capa dura e um miolo deliciosamente estupendo. Estou devendo ler Vow of Thieves, mas quero estar com o coração e a mente focados para me envolver de novo com Kazi e Jase.

Teto para Dois foi um dos últimos do ano e veio num momento em que eu estava me questionando “por que não consigo mais me conectar com os YAs?”. Bem, Samara, talvez porque você já esteja com quase 40 anos e tenha que tomar vergonha na cara e começar a procurar livros com personagens um pouquinho mais velhos? XD

Pois é. Por isso que Teto para Dois funcionou bastante bem pra mim. As angústias dos personagens são muito mais próximas das minhas, o que torna a identificação e a empatia muito mais fácil de serem ativadas.

Desisti dos YAs? Provavelmente não, porque a gente sempre tem que reclamar de alguma coisa. E também porque eu acredito que ainda tem boas histórias no gênero. É só achar.

  • a guerra do velho - john scalzi
  • a espada do destino - andrzej sapkowski

Um dos meus livros do desafio #12em2018 que eu não consegui cumprir, A Guerra do Velho acabou se mostrando um sci-fi/space opera extremamente envolvente. Foi minha primeira experiência com John Scalzi, mas já deu pra sentir porque ele é bem queridinho. Fiquei com muita vontade de ler os outros livros da trilogia do Velho e ainda pegar Encarcerados.

Ano passado eu li o primeiro livro da série The Witcher porque existia o anúncio/rumor que a Netflix estava fazendo uma série baseada nos livros. E ele foi uma das minhas melhores leituras daquele ano.

Só que a série cobriria os dois primeiros livros de Andrzej Sapkowski! E o que eu fiz? Fui lá e li A Espada do Destino. E depois fui ver a série.

Acho que foi uma das melhores séries (de streaming) do ano, depois da decepção com o fim de Guerra dos Tronos… E ver que vários episódios realmente são a transposição de alguns dos contos dos dois primeiros livros foi tão gratificante! E sim, A Espada do Destino é tão ou mais divertido do que O Último Desejo.

Se você por acaso está orfã/ão de uma série de fantasia medieval, vale a pena experimentar The Witcher, na Netflix. Só se prepare para ouvir uma das músicas mais chicletes dos últimos tempos!

Menções honrosas

  • o poder - naomi alderman
  • o corpo dela e outras farras - carmen maria machado
  • a pequena sereia e o reino das ilusões - louise o'neill

Apesar de não estarem entre os 5 melhores, preciso fazer uma menção honrosa a três livros que foram muito importantes esse ano. Principalmente pelo toque feminista e questionador que eles tiveram ao longo de suas páginas.

Em época de pós-hype de O Conto da Aia, decidi ler O Poder, que foi “vendido” como uma distopia para quem gostou da história de Margaret Atwood. De certa forma, achei O Poder um pouco mais aterrorizante do que o livro de Atwood.

O corpo dela e outras farras foi uma agradável surpresa que ganhei de presente depois da FLIP. O livro reúne oito contos de Carmen Maria Machado, todos eles com temática feminista, LGBTQ+ e ares de Black Mirror, com sua visão um tanto niilista e questionadora do serumano.

Por último, esse foi um dos livros mais bonitos do ano. Nada a ver com o meu amor pela personagem, mas A pequena sereia e o reino das ilusões já começa a te ganhar pela capa. Darkside sendo Darkside. <3

Louise O’Neill trouxe uma visão mais feminista, crua e cruel da história da Pequena Sereia, que talvez esteja mais próxima do conto original, mas que ainda assim, consegue chocar os leitores. Vale para conhecer esse retell da história que é beeeem diferente da visão da Disney que muitos de nós crescemos adorando.

Decepções de 2019

Sim. Entre 60 livros lidos esse ano, nem todos foram lá essas maravilhas. Eu fico extremamente feliz com as surpresas que esbarro ao longo das leituras, mas dá uma tristeza no coração investir meu tempo em histórias que não estão funcionando ou que eu simplesmente não gosto.

Esse ano foi meu embate pessoal com os YA e com uma “urban fantasy” nacional.

  • serpentário - felipe castilho
  • ruína e ascenção - leigh bardugo

Ano passado Felipe Castilho esteve no post de Top5 como uma das minhas menções honrosas. Fiquei bastante feliz e satisfeita com a fantasia que ele tinha criado com Filhos da Degradação, primeiro volume de A Ordem Vermelha. Por isso, quando ele lançou Serpentário esse ano, fui atrás para conhecer um livro contemporâneo do autor.

Só que não funcionou. Serpentário, seus personagens e sua história simplesmente não me conquistaram ou me envolveram o suficiente para eu sequer me importar em terminar de ler o livro. u.u Mas ainda estou esperando a continuação dA Ordem Vermelha.

E já comentei que tive problemas com YA nesse post. Na verdade, nesse post e em praticamente todas as resenhas de livros do gênero que apareceram por aqui. Ano passado o pivot do meu desconforto com o gênero foi a trilogia Seleção.

Agora, trouxe a trilogia Grisha como representante de todo um “ranço” que rolou ao longo do ano com diversos livros YA que li. Tive dificuldade com os personagens, caracterizações, clichês, previsibilidade…

Além da trilogia de Leigh Bardugo, você pode colocar na sofrência também a trilogia Verão da Jenny Han (tem resenha aqui e aqui) e Legend de Marie Lu.


E esse foi um pequeno retrato do que eu mais gostei de ler nesse ano que termina. <3

Me conta quais foram os melhores, e piores, livros do seu 2019? ^.~

Até a próxima! o/

*Compras feitas através dos links deste post geram uma pequena comissão ao blog ^.~

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