devorados

Devorei em: agosto!

15 set 2017

Agosto foi o mês que tirei férias do trabalho. Aí, qual era a minha expectativa?

AEEE! VOU LER PRA CARAMBA! VOU COLOCAR TUDO EM DIA! VAI SER O MÁXIMO!

GIF bambam monstro sai de casa

Mas qual foi a realidade? Um mês bom, mas não “extraordinário”. Eu esperava ser suuuuper produtiva, ler o dobro do que normalmente leio… essas bobeiras que a gente sempre idealiza. Mas eu estava de férias, tinha outras coisas que eu queria fazer (e fiz). Então, no geral, foi um mês satisfatório.

Vem ver comigo o que eu achei dos livros que devorei em agosto! o/

devorei em: agosto

LEIA A RESENHA – Esse foi um livro difícil, bonito, construtivo e elucidativo. Em tempos em que questões de gênero estão tão “na moda”, aparecendo até na novela das 21h, Apenas uma Garota traz a visão de uma autora trans sobre a vida de uma adolescente trans. O livro não se presta a ser uma “cartilha” para pessoas que não entendem nada sobre transexualidade, mas é uma ótima forma para você se aproximar do assunto e, a partir daí, se informar ainda mais. Vale muito a leitura.

Eu estava meio desmotivada nas leituras “obrigatórias”. Não sei se era ressaca porque eu sempre entendi que ela estava associada com a dificuldade de se “libertar” de uma leitura anterior. No meu caso não foi bem isso. Eu simplesmente não estava com muita vontade de nada. Aí o que eu costumo fazer nessas horas? Vou procurar uma leitura leve e descontraída. E normalmente romances de época ou hots são meus gêneros favoritos para esse tipo de saída. Já tenho a série completa de Audrey Carlan, então sempre é uma opção de leitura rápida (dá pra terminar em um dia!) e fácil. E reseta o meu cérebro pra escolher um próximo livro com mais tranquilidade e sem muita cobrança.

Eu deveria ter começado a ler essa “nova” leva de livros do Neil Gaiman por Lugar Nenhum. Achei que a jornada foi muito mais gostosa, fácil e compreensível de acompanhar. Acho que por você realmente acompanhar o desenvolvimento do personagem, sua aventura nos esgotos de Londres, e ele ter essa cara de “herói”, fica mais “natural” como história. Você meio que tem a jornada do herói acontecendo na vida de Richard, então faz mais sentido e fica mais próximo do tipo de história que eu estou acostumada a ler. Nada contra Deuses Americanos, mas eu achei bem mais complicado de acompanhar a narrativa um tanto fragmentada de Shadow. Pelo menos consegui descobrir que existem diversos mundos dentro a bibliografia de Gaiman e que eu consigo me encontrar dentro de alguns dos livros dele.

Esse é o primeiro romance de época que não se passa durante a “regência”/guerras napoleônicas. É de bem antes, lá pelo século XII, se eu entendi direito. Eu achei bonitinho, mas é daqueles romances que se você tirasse 1/3 ele ficaria ainda melhor porque você tirou as passagens repetitivas. Tem MUITA reflexão dos personagens sobre como eles estão decepcionados com o desenrolar do casamento, como deveriam anular a união, mas oh! como ainda querem ficar juntos. Só que tudo isso dentro das próprias cabeças, porque eles não conversam entre si nas coisas que realmente importam… De qualquer forma, entrou pro time dos livros que me ajudaram a passar o tempo.

LEIA A RESENHA – Esse foi o primeiro livro da Tarryn Fisher que li eu gostei bastante do estilo da autora, da voz que ela deu para sua personagem principal. Toda a jornada que ela passa ao longo das páginas, seu desenvolvimento e amadurecimento, algumas conversas que tem com personagens de apoio e até mesmo umas sacadas próprias, são bem legais de acompanhar. Os personagens não são de todo confiáveis ou até mesmo gostáveis, mas mesmo assim eles te envolvem de uma forma que continua sendo interessante ver aonde tudo vai parar. Já estou lendo um outro livro da autora e gostando.

LEIA A RESENHA – Ae, que terminou a trilogia das Cynsters e Raptada por um Conde foi o melhor livro dos três. Angélica e Dominic são o melhor casal e a jornada deles rumo à Escócia para finalmente resolver o mistério de tantas tentativas de sequestros das Cynsters, apesar de seguir uma mesma construção que dos livros anteriores, consegue ser ainda mais interessante. Tem uma forçação de barra em determinado momento, mas deu para relevar (um pouco) por conta da participação de um monte de outros Cynsters e do clímax da história. Se você não se importar com um linguajar um tanto “pomposo e afetado”, recomendo bastante a trilogia.

Já estava com as Crônicas de World of Warcraft há mais de ano lá em casa e meio que já tinha chegado até a metade da história. Nada melhor do que finalizar o livro durante as férias. Ainda mais porque ele tem essa pegada de “livro de arte” e não dá pra ficar levando ele por aí debaixo do braço. Acho que o melhor de tudo, além da conceituação do lore do universo do WoW, da metade para frente várias passagens se refletiam no que eu estava vivenciando no jogo no momento em que eu lia. Isso foi TÃO LEGAL! Saber que eu, de alguma forma, estava participando da construção da história, ou pelo menos entendendo o que eu estava fazendo naquele momento. O jogo passou a ter outra sensação além de “pega quest, mata bixo, entrega quest”. Segundo o pessoal da LeYa, ano que vem deve vir o volume 2. Vamos torcer!


Nos vemos em outubro!

Até a próxima! o/

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