resenha

A Caminho do Altar – Julia Quinn

10 nov 2016
Informações

a caminho do altar

julia quinn

arqueiro

série os bridgertons #8

320 páginas | 2016

3.5

Design 3.5

História 3.5

Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.

O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.

Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?

A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.

design

Já comentei sobre o projeto gráfico da série no livro anterior, Um Beijo Inesquecível. Você pode ver minha opinião lá.

Só fazendo um adendo, na resenha eu comentei sobre a maioria das mulheres nas fotos estarem de lado e de costas. Aqui em A Caminho do Altar a moça também está de frente, mas ainda prefiro a capa do livro anterior. A cabeça cortada e as flores na frente do rosto atrapalham um pouco o impacto visual da moça aqui… =/


história

Owwwwnnn que fofo e que história bonitinha para fechar a série da família Bridgerton. *-* Principalmente porque o foco aqui não teve nada a ver com a sensualidade ou o erotismo do casal principal, mas mais com o desenvolvimento do amor romântico mesmo.

Gregory é o último irmão da família solteiro. Todos os outros, inclusive sua impossível irmã mais nova já encontraram suas caras metades. Por experiência de ver seus irmãos e irmãs encontrando o amor em seus relacionamentos, Gregory é um crente de que ele também vai se casar por e com amor.

Então ele está preparado e ansioso para o seu romance acontecer. Ele quer a experiência de encontrar a mulher da sua vida, aquela que vai fazer com que mais nenhuma outra importe. Gregory tem uma idealização do amor, que ele será arrebatado e vai ser uma coisa incontrolável, que obviamente, vai atingir também a mulher por quem ele se apaixonar. Até que ele finalmente é atingido pelo raio do amor… e seu alvo de atenção não está nem aí para ele. O que pode estar errado? O.o

Do outro lado da história temos Lady Lucinda/Lucy, uma mulher prática e que não acredita realmente no amor. Ela está “praticamente” noiva há anos do futuro conde de Davenport, então para ela não existe essa coisa sonhadora e inatingível do romance e da paixão. Lucy já sabe seu lugar no mundo e não tem muitas pretensões. Ao contrário de sua melhor amiga, Hermione, que está vendo passarinhos azuis em todos os lugares e completamente apaixonada pelo secretário do seu pai.

Lucy é uma bela jovem que ama sua amiga, mas sabe que perto dela não há como ser percebida por qualquer homem. Hermione é tão bonita que Lucy já se cansou de ver vários pretendentes se aproximarem, se esforçarem pela atenção da jovem, e simplesmente desistirem, uma vez que ela simplesmente os ignora. Educadamente, é claro.

Mas quando Gregory percebe que a mulher da sua vida deve ser Hermione, Lucy vê uma oportunidade para finalmente convencer a amiga a fazer um casamento de qualidade, e não perder sua vida com um simples secretário. Só que Hermione não tem nenhum interesse em Gregory, e Lucy vai ter que trabalhar muito duro para juntar esse casal.

Entre idas e vindas, que não tem porque estragar a surpresa, obviamente Gregory e Lucy vão acabar percebendo que suas visões de vida e de amor estavam ligeiramente equivocadas, e que na verdade, a felicidade de um pode estar em ficar com o outro.

Julia Quinn construiu uma história muito romântica para Gregory e Lucy, cheia de obstáculos que precisam ser superados pelos dois para conseguir alcançar seu final feliz. E olha! Tem momentos que chega a ser angustiante, porque Lucy é uma jovem que foi educada em cima de valores de ordem, correção e honra. Então ela sempre toma a decisão correta, aquela que segue todas as expectativas do que é o esperado ser feito e não se desafia.

O maior desafio é Lucy que precisa enfrentar e, ao invés de se permitir pedir ajuda, ela se agarra ao orgulho e a honra, e dá uma vontade louca de sacudir a personagem e perguntar: QUAL É?! Não posso reclamar muito porque eu sou muito certinha em muitas coisas… mas né?! Eu quero felicidade e amor eterno nas histórias, com pouco sofrimento e menos esforço. XD

Acho que uma das coisas que eu mais gostei no estilo de Quinn é o quanto ela faz suas histórias serem leves e até engraçadas. Muito por culpa da própria estrutura narrativa e das aberturas de capítulo. XD As aberturas de capítulos são um caso à parte! Com comentários bem humorados do que se espera pela frente, eram uma das coisas mais interessantes de acompanhar além do desenvolvimento dos personagens.

“CAPÍTULO 3

No qual nosso herói se esforça muito, muito mesmo.” (p.36)

Cabou a série, mas o bom é que, como eu comecei a ler praticamente de trás para frente, eu ainda tenho os cinco primeiros volumes para ler e conhecer a história do resto da família Bridgerton. Então ainda não é um adeus. Apenas um até logo. ^.^


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Até a próxima! o/

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